Zika no Brasil atinge mais mulheres do que homens
8 de novembro de 2016
Boletim divulgado hoje (10) pelo Ministério da Saúde aponta que dos 196.976 casos prováveis de infecção pelo Zika notificados no país até agosto de 2016, 16.264 foram em mulheres grávidas, sendo 10.325 confirmados. A infecção pelo vírus durante a gestação pode gerar diversas malformações na criança, como microcefalia e outras alterações neurológicas.
Os dados mostram que a infecção pelo vírus Zika em 2016 foi mais frequentes em mulheres do que em homens e que a faixa etária predominante dos casos em mulheres foi de 20 a 39 anos. Do total de casos, 132.524 (67,3%) foram notificados em mulheres dos quais 96.494 (72,8%) em idade fértil (faixa etária de 10 a 49 anos).
A maior concentração de casos ocorreu entre os meses de fevereiro e março. Mato Grosso, com 925,9 casos por 100 mil habitantes, Rio de Janeiro com 471 e Bahia, com 449,6 foram os estados com maior incidência da doença no país durante esse ano.
Síndrome Congênita
Ao todo, 2.071 crianças com Síndrome Congênita do Zika recebem a estimulação precoce preconizada pelo Ministério da Saúde e 1.413 são acompanhadas pela assistência social. Ao todo, 2016 tiveram a confirmação da síndrome.
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Fonte
- Aline Leal (repórter) e Amanda Cieglinski (edição). Zika no Brasil atinge mais mulheres do que homens — Agência Brasil, 10 de novembro de 2016, 21h58min
A versão original, ou partes dela, foram extraídas da Agência Brasil, sob a licença CC BY 3.0 BR. |
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