Washington condena prisão de russo que trabalhava em missão diplomática dos EUA
17 de maio de 2023
A Rússia acusou um de seus cidadãos, um ex-funcionário de missão diplomática dos EUA por 25 anos, de colaborar com os Estados Unidos.
As agências de notícias estatais russas identificaram o funcionário como Robert Shonov, 62. Os EUA disseram que ele trabalhava para o Consulado Geral dos EUA na cidade provincial de Vladivostok, no extremo leste, até que Moscou ordenou o fechamento das instalações há dois anos.
Os EUA disseram que, como a Rússia, contratam trabalhadores locais para as operações de sua embaixada em todo o mundo. O Departamento de Estado disse que, no momento de sua prisão, Shonov "era empregado de uma empresa contratada para fornecer serviços à Embaixada dos Estados Unidos em Moscou, em estrita conformidade com as leis e regulamentos da Rússia".
"A única função de Shonov no momento de sua prisão era compilar resumos de notícias de fontes de mídia russa disponíveis ao público", disse o Departamento de Estado. "O fato de ele ser alvo do estatuto de 'cooperação confidencial' destaca o uso flagrante da Federação Russa de leis cada vez mais repressivas contra seus próprios cidadãos."
As agências de notícias estatais russas não deram detalhes sobre o caso contra Shonov. Ele foi preso em março e agora está detido na prisão de Leftortovo, em Moscou. Se condenado, ele pode pegar oito anos de prisão.
Fontes
- ((en)) Redação. Washington Condemns Arrest of Russian Who Worked at US Diplomatic Mission — Voz da América, 17 de maio de 2023
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