Venezuela fecha os olhos às sanções da União Europeia

Fonte: Wikinotícias

10 de março de 2021

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Em 22 de fevereiro, a União Europeia impôs sanções a 19 funcionários, legisladores e membros das forças de segurança venezuelanas em resposta às eleições parlamentares que o bloco considerou fraudadas para favorecer Nicolás Maduro.

As pessoas sancionadas foram alvo de “seu papel em atos e decisões que minam a democracia e o Estado de Direito no país, ou como consequência de graves violações dos direitos humanos”. As sanções da UE incluem proibições de viagens e congelamento de bens.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, respondeu no Twitter: “para apontar ilustres cidadãos com falsos argumentos, em reação à frustração de um grupo de Estados membros da União Europeia pela manifesta ineficácia de suas ações para forçar uma mudança no governo pela força na Venezuela, é apenas mais uma decisão desastrada, cuja única intenção é afetar negativamente o diálogo político que se realiza no país.

Ele também disse que as sanções eram ilegais e "uma espécie de afronta arrogante às Nações Unidas", depois que o relator especial da ONU pediu o levantamento das sanções unilaterais contra a Venezuela devido aos seus efeitos sobre o país.

O debate sobre as sanções é complexo, mas é enganoso para Arreaza alegar que as sanções são baseadas em "argumentos falsos".

O Conselho da União Europeia declarou que impôs sanções porque as eleições legislativas da Venezuela foram "uma oportunidade perdida para a democracia, foram realizadas sem um acordo nacional sobre as condições eleitorais e não atenderam aos padrões internacionais para um processo democrático". Ele também disse que a falta de respeito da Venezuela pelos direitos humanos significa que seus "cidadãos temem detenções e perseguições, incluindo suas famílias, por exercerem seus direitos e liberdades fundamentais".

As 19 pessoas sancionadas foram acusadas de participar de tais abusos.

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