Trabalhadores moçambicanos na África do Sul em risco de perder empregos

Fonte: Wikinotícias
Moçambique.

Agência VOA

Os vistos de trabalham expiram no dia 15 de Dezembro.

África do Sul e a divisão administrativa em 2011.

África do Sul • 2 de dezembro de 2014

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Mais de 200 trabalhadores moçambicanos na fazenda Montina, na província sul-africana do Limpopo, estão em risco de perder postos de trabalho porque os seus vistos expiram no dia 15 deste mês.

A Montina, com 422 trabalhadores moçambicanos, está em processo de mudança de nome, mas a nova fazenda chamada Makepisse Agri ainda não tem autorização do Governo sul-africano para recrutar trabalhadores estrangeiros.

Membros da direcção da Montina, da agência Algos e o delegado do Ministério moçambicano do Trabalho na África do Sul correm contra o tempo à procura de soluções para a renovação dos contratos dos trabalhadores no meio do processo de mudança de nome da empresa e numa situação considerada muito complicada da nova legislação laboral sul-africana sobre a contratação de estrangeiros.

As três partes reconhecem que o tempo é bastante escasso para assegurar a renovação dos contratos, mas o administrador da Montina diz que não se pode dizer que os trabalhadores vão perder empregos porque tudo será feito com o departamento de trabalho para resolver o assunto.

Entretano, o director executivo da agência Algos, Alexandre Bulande, responsável pelo recrutamento dos trabalhadores em Moçambique, é menos optimista.

"Penso que este problema não é de fácil solução apesar da boa vontade da contraparte sul-africana, porque os moçambicanos estão dados ao trabalho e por isso são mão-de-obra apreciável, mas vamos esperar para ver", disse Alexandre Bulande com alguma dúvida sobre o desfecho do caso.

A agência Algos tem cerca de 12 mil trabalhadores nas plantações da África do Sul, dos quais 422 na Montina, uma empresa agrícola fundada há cerca de 30 anos quase do nada, mas que hoje é primeira produtora e fornecedora de vegetais frescos no mercado sul-africano e ocupa o segundo lugar na produção de tomate.

Neste final do ano, a Montina espera receber em média 30 camiões de Moçambique para compra de tomate.

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