Três senadores retiram candidatura; eleição tem seis concorrentes

Fonte: Wikinotícias

Brasil • 2 de fevereiro de 2019

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A senadora Simone Tebet (MDB-MS) anunciou a retirada de sua candidatura avulsa à Presidência da Casa e declarou voto em Davi Alcolumbre (DEM-AP). Pouco antes, Álvaro Dias (Pode-PR) e Major Olímpio (PSL-SP) também tinha retirado seu nome da disputa ao principal cargo da Casa.

Com isso, seis senadores permanecem almejando à Presidência do Senado: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL), Renan Calheiros (MDB-AL), Reguffe (sem partido-DF).

… Para mim, o mais importante é recuperarmos a credibilidade desta Casa perante a sociedade brasileira, que clama por renovação e alternância de poder. Quero dizer que não tenho problema nenhum em declinar da minha candidatura a favor do senador Davi Alcolumbre, como fez o senador Álvaro Dias, como fez o senador Major Olímpio, porque nós estamos unidos na nossa diferença. Declino da minha candidatura avulsa já declarando voto para o senador Davi Alcolumbre", disse Simone. …


O próprio senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) havia dito: “Vossa Excelência poderia estar aqui [na Presidência da Casa], senadora. Seria uma honra, mas não conseguiu apoio dentro da sua bancada. Por isso, peço uma oportunidade. Peço para você: acredite. Faça um gesto. O Brasil te respeita pela coragem”.

“O Senado deve se balizar pelos pilares da independência, transparência, austeridade e protagonismo. Os desafios do atual momento brasileiro são imensos. Por um lado, a complexa crise fiscal exige reformas urgentes a fim de corrigirmos as distorções. Por outro, é preciso reverter a profunda crise política que minou a confiança nos políticos”, disse Alcolumbre.

“O Brasil merece que Reguffe, que Alvaro Dias e outros sejam candidatos. Não vamos aceitar o discurso de que, ao disputar, estamos favorecendo a candidatura de Renan Calheiros. Isso é reducionismo”, ponderou o senador Espiridião Amin.

Propostas

O candidato Reguffe (sem partido-DF) declarou: “Todas essas medidas eu tomei no meu gabinete a partir do primeiro dia de mandato, em caráter irrevogável. Todas as propostas colocadas devem ser votadas aqui, seguindo o rito legal e sem atropelos”.

O senador Ângelo Coronel (PSD-BA) também defendeu “acabar com o alto e o baixo clero, todos têm que ser tratados com igualdade. Precisamos produzir para mostrar a sociedade brasileira que o Senado não pode ser uma casa homologadora”.

Fernando Collor (Pros-AL) defendeu reformas e criticou a judicialização da política. “A sociedade exige uma nova visão da classe política e o cargo exige um líder com experiência comprovada”, disse.

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