Setorial do PT pede punição para deputado do partido por ofensas a GLBT

Brasil • 3 de novembro de 2007

Um grupo dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) pede para que sejam tomadas providências contra o deputado federal Henrique Afonso (PT-AC). Segundo o Setorial Nacional GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) do PT, o citado deputado teria se referido de maneira "ofensiva à comunidade GLBT ao relacionar a homossexualidade à degradação do ambiente familiar".

O grupo pede para que a Secretaria Nacional de Movimentos Populares do PT tome as providências por acreditar que o deputado fere o estatuto do partido por ser contrário ao aborto e agir de maneira ofensiva e discriminatória contra homossexuais.

O deputado federal Henrique Afonso (PT-AC) assinou um ofício datado de 02/03/2007 em que está escrito: os fatores determinantes que cooperam para a degradação do ambiente familiar, bem como de desafios que precisam ser enfrentados como, por exemplo, o aborto, o homossexualismo, a prostituição infantil , a droga, os altos índices de divórcio, a exclusão social, a influência dos meios de comunicação, com vistas à recuperação do verdadeiro sentido que tem a família na construção de uma sociedade justa, humana e fraterna.

O deputado petista é contra o aborto e o homossexualismo. Ele foi o idealizador da Jornada Nacional Evangélica em Defesa da Vida e da Família[1], lançada no Congresso em 18 de setembro deste ano, a qual teve a participação de lideranças evangélicas. A finalidade do evento foi discutir infanticídio, aborto, homossexualismo, pedofilia, além de falar sobre pessoas que estão sendo perseguidas por defenderem suas posições, entre elas: Márcia Suzuki, Olavo de Carvalho, Pr. Ademir Kreutzfeld, Cardeal Dom Eugênio Sales, Dep. Henrique Afonso, Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Dr. Humberto L. Vieira, Dra. Rozangela Justino, Silas Malafaia e Julio Severo.

Afonso corre o risco de ser expulso do PT.

Referências

Fontes

Setorial do PT recorre à SNMP contra ofensas de deputado petista a GLBT — Partido dos Trabalhadores, 4 de abril de 2007