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Randolfe afirma que buscar vacinas é dever dos senadores

Fonte: Wikinotícias

25 de junho de 2021

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O vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), respondeu nesta sexta-feira (25), durante reunião da comissão, à acusação do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) de que Randolfe teria participado de uma reunião com a Precisa Medicamentos, representante da vacina indiana Covaxin. A CPI está investigando possíveis irregularidades nas negociações para a aquisição dessa vacina por parte do governo federal.

De acordo com Randolfe, sua reunião com a Precisa, ocorrida em abril, foi transmitida ao vivo pela internet. Ele afirmou ter feito reuniões semelhantes com empresas representantes de outras vacinas, como Janssen e Pfizer, por exemplo. Para o senador, buscar vacinas é dever público dos senadores e também do governo.

— Ir atrás de vacina não é crime. Comprar vacina superfaturada e propositadamente omitir vacinas devidas aos brasileiros: isso é crime, isso é morticínio, e é isso que esta CPI deve investigar— declarou Randolfe.

A acusação de Flávio Bolsonaro foi feita após matéria publicada pela revista Veja, que aponta a participação de Flávio em reunião com Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos. Segundo essa reportagem, em 13 de outubro de 2020 Flávio participou de uma videoconferência com Maximiano e com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

Em vídeo publicado na internet, Flávio Bolsonaro afirmou não ter nenhuma relação comercial ou financeira com o dono da Precisa Medicamentos. Ele disse que só pediu ao BNDES que ouvisse o empresário sobre uma proposta, de uma outra empresa que Maximiano representava, relacionada à internet para as regiões Norte e Nordeste. No mesmo vídeo, ele disse que Randolfe havia se reunido com representantes da Precisa.

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