Procurador-geral da República menciona crime organizado e saques na Amazônia

Fonte: Wikinotícias
Augusto Aras

28 de maio de 2023

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A proteção da selva amazônica brasileira, a maior reserva natural do mundo e considerada o pulmão do planeta, é um desafio que se busca enfrentar com novas tecnologias, recursos e alianças de cooperação entre países vizinhos para conter a penetração do crime organizado, narcotráfico, e gangues que saqueiam os recursos naturais da Amazônia, diz o procurador-geral da República, Augusto Aras.

A autoridade, que está em visita de três dias a Washington para trocar experiências com outras autoridades da região reunidas durante evento na Organização dos Estados Americanos (OEA), mencionou queː

“Na Amazônia há exploração ilegal de minérios, principalmente ouro e pedras preciosas (...) grupos do crime organizado do mundo todo usam a Amazônia para extrair minérios e exportá-los para a Europa e outros países; Além disso, o Brasil está sendo usado como rota do narcotráfico em diversas frentes e isso tem permitido a lavagem de dinheiro.”

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2022 e sua chegada à presidência este ano deram esperança ao compromisso do presidente de “parar a destruição” da Amazônia, que experimentou um aumento acelerado da extração de madeira desde 2019.

Isso coincide com a gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro, que fragilizou a proteção ambiental e instou em aparições públicas - ainda durante a campanha presidencial para sua reeleição - para ampliar a exploração de terras indígenas para fins comerciais.

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