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Primeiro-ministro paquistanês nega que vendeu armas à Ucrânia

Fonte: Wikinotícias
Anwar ul Haq Kakar

18 de novembro de 2023

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O primeiro-ministro interino do Paquistão disse que o seu país não vendeu armas para uso da Ucrânia no conflito com a Rússia, chamando os relatos de tais vendas de "confusão".

"Investigaremos se [as armas do Paquistão] acabaram em algum outro lugar. Mas, no que diz respeito ao Paquistão, nossas armas não foram de forma alguma destinadas à Ucrânia ou a qualquer outro lugar", disse Kakar.

Um recente relatório de investigação elaborado pela plataforma de notícias paquistanesa Soch estabeleceu uma ligação entre a venda de armas e munições paquistanesas a duas empresas norte-americanas e concluiu, utilizando dados publicamente disponíveis, que os itens passaram a fazer parte da ajuda de Washington aos ucranianos.

“Estamos apenas explorando como toda esta confusão foi criada e quais são as razões por detrás dessas confusões”, disse Kakar, alegando que o seu governo já estava discutindo esta questão “em diferentes canais diplomáticos com as autoridades envolvidas”.

O Paquistão tentou manter uma postura neutra. Uma visita a Moscou do então primeiro-ministro Imran Khan no dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia embaraçou Islamabad e irritou Washington.

Fontes