Premiê chinês aponta sinais de recuperação na economia do país

Fonte: Wikinotícias

Agência Brasil

29 de janeiro de 2009

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Em um dos discursos mais esperados do 39º Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, assegurou que a economia de seu país já começou a dar sinais de recuperação pós-crise. “Desde o final de dezembro, vemos sinais de recuperação da economia chinesa. São pequenos sinais, mas me dão esperança”, afirmou Jinbao. Segundo ele, a terceira maior economia do mundo deve crescer 8% em 2009.

De hoje até o dia 1º de fevereiro, cerca de 2.500 pessoas discutem, na pequena cidade dos Alpes Suíços, novos rumos para a economia mundial. O tema central do encontro deste ano é Moldando o Mundo pós-crise.

Diante das previsões de que o crescimento mundial será puxado, em 2009, pelas economias emergentes, países como China e Rússia ganharam destaque na edição deste ano. Líderes dos dois países falaram já no primeiro dia do evento. A expectativa geral é sobre como os emergentes evitarão que a crise financeira internacional derrube a economia real.

Na semana passada, o governo chinês informou que a taxa de crescimento em 2008 foi de 9% – embora bem acima da média mundial, foi o pior resultado dos últimos sete anos. Hoje, em Davos, Jiabao disse que os bancos já estão ampliando o crédito, o consumo está crescendo entre 20% e 21% e os preços dos produtos industrializados estão subindo.

Apesar dos sinais positivos, Jinbao reconheceu o grande impacto da crise financeira sobre uma das mais dinâmicas economias do planeta: “Enfrentamos sérios desafios, incluindo a forte retração da demanda externa, o excesso de produção em alguns setores, difíceis condições de negócios, aumento do desemprego em áreas urbanas e uma forte pressão negativa sobre o crescimento econômico”, admitiu o premiê chinês.

Ele fez, ainda, uma alerta aos cerca de 40 líderes que estão em Davos: o protecionismo só irá piorar e prolongar a crise.

Brasil e Índia, que integram o grupo de emergentes conhecido como Brics, com China e Rússia, estão representados no fórum apenas por ministros.

Fontes