Polícia brasileira continua a investigar fraudes em concursos e vestibulares
Brasil • 31 de maio de 2005
A Polícia Civil brasileira continuar a investigar as supostas fraudes em concursos públicos e vestibulares no Brasil.
No dia de hoje a polícia ouvirá os 30 funcionários do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe) que são os responsáveis pela criação das provas.
Miguel Lucena, o diretor de Comunicação da Polícia Civil disse que a polícia espera esclarecer as dúvidas referentes ao suposto esquema de fraudes.
Em novembro do anos passado teve início a Operação Galileu, uma série de investigações da polícia sobre a máfia de concursos públicos. Dia 22 de maio foram presos os primeiros suspeitos, durante o concurso para agente penitenciário federal. A polícia cumpriu até agora 85 mandados de prisão entre os 107 expedidos pela Justiça brasileira.
A polícia acredita que o suposto líder da quadrilha de fraudadores, o técnico judiciário Hélio Ortiz, esteja a fraudar provas de concursos desde 1981. Ele já está preso e foi indiciado por formação de quadrilha, corrupção ativa e estelionato.
Os concursos sobre os quais pairam suspeitas de terem sido fraudados estão o do Tribunal de Justiça do Distrito Federal|, do Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins, de Fiscal Tributário do estado de Mato Grosso, do Tribunal de Justiça do Pará e o de agente penitenciário federal.
Fontes
- Priscilla Mazenotti. Funcionários que elaboram provas começarão a ser ouvidos — Radiobras, 30 de maio de 2005
- Carlos Molinari. Acusado de chefiar quadrilha que fraudava concursos já está preso — Radiobras, 25 de maio de 2005
- Juliana Cézar Nunes. Técnico judiciário confirma acesso à prova e ao gabarito no concurso para agente penitenciário — Radiobras, 27 de maio de 2005