Polícia Militar limpa prédios invadidos e Bolsonaro refuta acusações

Fonte: Wikinotícias

9 de janeiro de 2023

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A Polícia Militar (PM) do Brasil recuperou o controlo do Congresso, do Palácio Presidencial e do Supremo Tribunal de Justiça na noite deste domingo, 8, cujos prédios foram invadidos no início da tarde por apoiantes do antigo Presidente Jair Bolsonaro, com pedidos de golpe.

Os prédios foram depredados, o interior foi grandemente destruído e, segundo autoridades do Governo, armas foram roubadas pelos invasores.

A PM avançou no terreno momentos depois do Presidente Lula da Silva ter decretado intervenção federal e nomeado Ricardo Garcia Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, interventor federal, com poderes para repor a ordem em Brasília, até 31 de Janeiro.

Por volta das 21 horas, Lula da Silva chegou ao Palácio do Planalto para ver os estragos, tendo visitado também o Congresso e o Supremo Tribunal de Justiça.

A Polícia Civil do Distrito Federal informou no fim da noite que 300 pessoas foram presas e estão a ser interrogadas "nos autos do inquérito que investiga todos os actos criminosos ocorridos esta tarde na Esplanada dos Ministérios".

De acordo com a corporação, as prisões em flagrante foram por "tentar depor, por meio de ato de violência ou grave ameaça, o Governo legitimamente constituído".

Caso venham a ser condenadas por este crime a pena de prisão vai de 4 a 12 anos.

Bolsonaro reage

No final da noite, o antigo Presidente reagiu nas redes sociais às acusações do Presidente Lula da Silva de que estaria por trás da invasão.

"Repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do actual chefe do Executivo do Brasil", afirmou Bolsonaro, quem escreveu: "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra".

Na página no Twiter em que assina como "Presidente do Brasil", ele ainda disse que ao longo do mandato, "sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade".

Fontes