Para Greenhalgh morte do prefeito de Santo André foi crime comum
Brasil • 5 de outubro de 2005
O deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (Partido dos Trabalhadores-São Paulo) disse para a CPI dos Bingos, na terça-feira (4) que acredita que o assassinato do prefeito Celso Daniel de Santo André (São Paulo), ocorrido em 2002, foi crime comum.
O deputado disse que se aparecerem novas provas ele pode reconsiderar a sua posição, mas que no momento acredita que a morte do prefeito foi um crime comum.
Greenhalgh disse que não acredita que Celso Daniel estivesse envolvido com corrupção na prefeitura, como alegou João Francisco Daniel, irmão do prefeito assassinado. O deputado também contestou o irmão do prefeito ao dizer que Celso Daniel não foi torturado antes de ser assassinado.
Greenhalgh prestou depoimento para a CPI dos Bingos porque foi escolhido pelo Partido dos Trabalhadores para acompanhar o inquérito policial sobre a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel, em 2002. O primeiro inquérito policial concluiu que a morte do prefeito foi crime comum. A família do prefeito não aceitou essa hipótese. Ainda em 2002, o Ministério Público pediu para que as investigações sobre o caso fossem reabertas.
Durante o depoimento os parlamentares citaram a existência de uma suposta fita de vídeo que teria cenas gravadas do momento do seqüestro de Celso Daniel. A fita seria de um pastor evangélico que na hora do incidente filmava uma festa de aniversário.
Ver também
Fontes
- Para Greenhalgh assassinato de Celso Daniel foi crime comum e prefeito não participava de esquema de corrupção — Agência Senado (Brasil), 4 de outubro de 2005
- Benedito Mendonça. Greenhalgh diz à CPI que investigação sobre Celso Daniel o convenceu de crime comum — Agência Brasil, 4 de outubro de 2005
- Lílian de Macedo. Greenhalgh confirma existência de fita de vídeo com o momento do seqüestro de Celso Daniel — Agência Brasil, 4 de outubro de 2005