Países da América continuam contabilizando mortes em conflito em Israel
12 de outubro de 2023
Enquanto os confrontos continuam na Faixa de Gaza, diferentes governos do continente americano relatam o aumento do número de seus cidadãos mortos em Israel.
O governo dos Estados Unidos informou na quarta-feira que o número de mortes no conflito chegou a 22.
"Estamos, é claro, muito focados em nosso próprio povo, em nossos próprios cidadãos. Perdemos 22 americanos; esse número ainda pode aumentar, e provavelmente aumentará. Ao mesmo tempo, temos vários americanos que ainda estão desaparecidos", disse o secretário de Estado, Antony Blinken, em um discurso na Base Andrews, em Maryland, pouco antes de partir para Israel.
Estima-se que 17 estadunidenses continuam desaparecidos após os ataques.
Da mesma forma, vários governos de países latino-americanos relatam a morte dos seus cidadãos: sete da Argentina, dois do Peru, um do Brasil e um da Colômbia.
Na noite de terça-feira, a família da argentina Adi Kaplan, que havia desaparecido na manhã de sábado, confirmou sua morte. O paradeiro da mulher, que vivia com os dois filhos - um de quatro anos e outro com um mês - era desconhecido desde que membros do Hamas entraram no prédio onde ela morava e a levaram.
A Argentina, o país latino-americano com mais mortes até agora, também informou sobre o seu plano de evacuação. “Até o momento, 1.304 argentinos foram registrados no nosso Consulado em Tel Aviv para serem evacuados de Israel”, explicou o ministro das Relações Exteriores, Santiago Cafiero, no X (antigo Twitter).
O Ministério das Relações Exteriores do Peru informou na terça-feira que o médico Daniel Levi morreu em um centro de cuidados no Kibutz Be'eri. Ele também confirmou a morte do soldado Brandon David Flores García, que serviu nas Forças de Defesa de Israel (IDF).
A família do brasileiro Ranani Glazer, de 23 anos, confirmou ao jornal Folha a morte do jovem na rave que ocorria perto da Faixa de Gaza quando foi desencadeada a ofensiva.
A Colômbia também confirmou um morto. “O Ministério das Relações Exteriores lamenta informar que a morte de Ivonne Rubio, cidadã colombiana-israelense que desapareceu junto com seu namorado Antonio Macías em meio aos gravíssimos acontecimentos ocorridos em um deserto no sul de Israel no último sábado”, informou em relatório .
Até à data, o México, o Peru, o Brasil e outras nações ofereceram detalhes tanto sobre o envio de aviões para trazer os seus cidadãos de volta, como sobre os acordos com as companhias aéreas comerciais para a evacuação.
Os militares israelenses estimam que mais de 1.200 pessoas, incluindo 155 soldados, foram mortas em Israel, um número apenas visto durante a Guerra do Yom Kippur de 1973 com o Egito e a Síria. Em Gaza, 1.055 pessoas morreram, segundo as autoridades da região. Há milhares de feridos de ambos os lados, informou a Associated Press.
Fontes
- ((es)) Las Américas siguen sumando muertos en Israel — VOA, 12 de outubro de 2023
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