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Operação Venire: Polícia Federal segue em investigação sobre fraudes em cartões de vacina

Fonte: Wikinotícias

4 de julho de 2024

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A Polícia Federal (PF) iniciou hoje a segunda fase da Operação Venire, que investiga fraudes em cartões de vacinação. Hoje, segundo a PF, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no município de Duque de Caxias (RJ), de onde agentes públicos teriam inserido dados falsos sobre as vacinas contra covid-19 no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Ministério da Saúde.

Segundo o portal Brasil de Fato, "foram alvos de mandados de busca e apreensão o ex-prefeito de Duque de Caxias (RJ) e atual secretário estadual de Transportes, Washington Reis, e a secretária municipal de Saúde, Célia Serrano".

Bolsonaro também está na mira

A primeira fase da Operação Venire foi deflagrada em maio do ano passado. À época, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido pela PF na residência do ex-presidente, em Brasília.

A operação investiga a adulteração no cartão de vacina de Bolsonaro, da filha do ex-presidente, Laura, e de Mauro Cid. A imunização teria sido feita na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Peruche, em São Paulo, no dia 19 de julho de 2021. Bolsonaro, que se envolveu em diversas polêmicas durante a pandemia de covid-19 ao criticar as vacinas, chegou a viajar aos Estados Unidos numa época em que naquele país a vacina era obrigatória. À época houve muitas especulações sobre se o ex-presidente havia tomado a vacina ou não.

Em maio de 2023, quando a investigação começou, Bolsonaro disse: "ao que tudo indica, alguém fez besteir".

Fontes[editar | editar código-fonte]