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Macron exortou os países ocidentais a permitirem que a Ucrânia atacasse alvos dentro da Rússia

Fonte: Wikinotícias
Emmanuel Macron

1 de junho de 2024

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O presidente francês, Emmanuel Macron, instou os países ocidentais a permitirem que a Ucrânia ataque alvos militares dentro da Rússia com armas de longo alcance fornecidas pelos aliados de Kiev.

Os países ocidentais deveriam permitir que a Ucrânia atacasse bases militares dentro da Rússia com as sofisticadas armas de longo alcance que fornecem a Kiev, disse o presidente francês, Emmanuel Macron.

A questão de saber se a Ucrânia deveria ser autorizada a atingir alvos em solo russo com armamento fornecido pelo Ocidente tem sido uma questão delicada desde o início da invasão em grande escala da Rússia em Fevereiro de 2022.

A maioria dos líderes ocidentais tem evitado tomar esta medida porque correm o risco de provocar o Presidente russo, Vladimir Putin, que tem alertado repetidamente que o envolvimento directo do Ocidente poderia colocar o mundo no caminho do conflito nuclear.

Mas recentemente, a guerra mostrou uma mudança favorável em relação às forças do Kremlin. Isto porque aproveitaram a falta de soldados e munições na Ucrânia, depois de um longo atraso na ajuda militar dos EUA e da produção militar insuficiente da Europa Ocidental.

Os mísseis e bombas de Moscovo atingiram posições militares ucranianas e áreas civis, incluindo a rede eléctrica. Kiev enfrenta o teste mais difícil da guerra e libertar-se das armas de longo alcance poderia provocar um contra-ataque e perturbar o Kremlin.

“Acreditamos que devemos permitir que (a Ucrânia) neutralize os locais militares (russos) de onde os mísseis são disparados”, disse Macron, referindo-se à posição da França, na noite de terça-feira, durante uma visita oficial à Alemanha.

"Se lhes dissermos (aos ucranianos) que não têm o direito de chegar ao ponto de onde os mísseis são disparados, estamos na verdade a dizer-lhes que lhes damos armas, mas que não podem defender-se."

Os seus comentários foram feitos um dia depois de o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, ter instado os membros da aliança a levantar algumas das restrições ao uso de armas ocidentais pela Ucrânia.

“O direito à autodefesa inclui atacar alvos legítimos fora da Ucrânia”, disse Stoltenberg numa reunião da NATO em Sófia, Bulgária, na segunda-feira.

Segundo o presidente russo, os ataques ucranianos contra a Rússia com armas de longo alcance exigiriam ajuda militar, de inteligência e de satélite do Ocidente, pelo que o Ocidente estaria directamente envolvido. Ele disse que enviar tropas francesas para a Ucrânia seria um passo em direção a um conflito global.

Referindo-se aos membros da NATO na Europa, Putin disse que os pequenos países "deveriam estar conscientes do que estão em jogo", uma vez que possuem pequenas áreas de terra e populações muito densas.

Fontes[editar | editar código-fonte]