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Juros de ativos russos vão ser usados para financiar guerra da Ucrânia

Fonte: Wikinotícias

15 de junho de 2024

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O presidente dos EUA, Joe Biden, está na Apúglia, Itália, para reuniões com líderes do grupo das sete economias mais liberais do mundo, conhecido por G7, e um dos principais tópicos é o uso de juros de ativos russos para financiar a guerra do governo ucraniano. Esses ativos de centenas de milhar de milhões de dólares foram congelados em vários países após a invasão russa da Ucrânia.

Os líderes do G7 já chegaram a acordo para ajudar o Governo ucraniano com 50.000 milhões de dólares desses fundos.

O partido de extrema direita de Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, obteve quase 29% dos votos nas eleições para o Parlamento Europeu do fim de semana passado, tornando-a a única líder de um grande país da Europa Ocidental a sair mais forte das urnas.

Enquanto isso, Biden lida com uma difícil campanha de reeleição contra o virtual candidato republicano, Donald Trump, e com problemas familiares. Na terça-feira, um dia antes de partir para o encontro, seu filho Hunter foi considerado culpado de acusações federais por ter mentido num documento para aquisição de uma arma de fogo em que disse não ser viciado em drogas.

Ainda assim, Biden compareceu na esperança de convencer o grupo a conceder um empréstimo de 50 mil milhões de dólares à Ucrânia, utilizando juros de activos congelados russos, e a lidar com o excesso de capacidade chinesa em tecnologias verdes estratégicas, incluindo veículos eléctricos (VE).

A União Europeia sinalizou o seu apoio ao anunciar tarifas sobre os VE chineses um dia antes da reunião, uma decisão que replicou o forte aumento das tarifas da Administração Biden sobre os VE chineses e outros setores-chave no passado mês de maio.

Biden também deu o seu apoio a temas-chave da presidência de Meloni, como investimentos na África, desenvolvimento internacional e alterações climáticas. Esses tópicos foram abordados na sessão de abertura do G7 nesta quinta-feira, seguidos de discussões sobre as guerras em Gaza e na Ucrânia.

Com as negociações de cessar-fogo em Gaza num momento crítico, Joe Biden poderá enfrentar temas difíceis por parte dos seus homólogos sobre se está a fazer o suficiente para pressionar Israel a interromper a sua campanha militar, reduzir as baixas civis e fornecer mais ajuda aos palestinos.

Fontes[editar | editar código-fonte]