Juan Guaidó vai denunciar Trinidad e Tobago "por repetidos maus-tratos a migrantes venezuelanos"

Fonte: Wikinotícias

16 de fevereiro de 2022

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O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, assegurou nesta terça-feira que vai denunciar Trinidad e Tobago por “repetidos maus-tratos” a imigrantes venezuelanos, após a recente morte de um bebê nos braços de sua mãe depois que a Guarda Costeira do país atirou no barco em que estavam.

“Também vamos denunciar Trinidad por repetidos maus-tratos a migrantes venezuelanos. Não só atirar neles, negar-lhes documentação, deportá-los, bloquear a entrada, gerar naufrágios”, disse Guaidó, reconhecido por dezenas de países como presidente interino do país, em entrevista coletiva.

Há pouco mais de uma semana, um bebê de um ano morreu e sua mãe ficou ferida depois que a Guarda Costeira disparou, segundo eles "em legítima defesa", no barco em que estavam sendo transferidos. O governo de Trinidad e Tobago expressou suas condolências pelo ocorrido.

Venezuelanos protestam na quarta-feira, 8 de fevereiro, em frente à embaixada de Trinidad e Tobago na Venezuela para exigir justiça pela morte recente do bebê venezuelano.

Guaidó explicou que sua missão permanente na Organização dos Estados Americanos (OEA) fez a diligência junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que já solicitou uma investigação exaustiva. Também recorrerão, acrescentou, a diferentes instâncias multilaterais para tratar do caso.

O líder da oposição também pediu proteção para a mãe do bebê e as 35 pessoas que estavam naquele barco que, segundo ele, teriam sido deportadas.

“Não esquecemos quem é absolutamente responsável por esta tragédia. Não esquecemos quem - por ação ou omissão - empurrou os venezuelanos para o mar”, ele alegou.

O governo venezuelano expressou seu "mais profundo pesar e rejeição" e pediu que o ocorrido seja investigado.

Segundo estimativas da Plataforma Regional de Coordenação Interinstitucional para Refugiados e Migrantes da Venezuela (R4V), em janeiro de 2022 havia cerca de 28.500 refugiados e migrantes venezuelanos em Trinidad e Tobago.

Fontes