Intensifica-se corrida em Angola pelos minerais raros
26 de setembro de 2024
A corporação financeira de desenvolvimento internacional dos Estados Unidos com a sigla DFC em inglês concedeu à companhia de exploração de minerais de terra rara Pensana um subsídio de ajuda técnica 3,4 milhões de dólares para ajudar a financiar estudos sobre a expansão da mina de Longonjo em Angola de onde são extraídos esses minerais de cada vez maior importância nas novas tecnologias.
A expansão da mina de Longonjo deverá custar segundo a Pensana 100 milhões de dólares e vai duplicar a a capacidade para para 40.000 toneladas/ano de carbonato misto de terras raras (MREC) contendo 4.200 toneladas de neodímio e praseodímio.
Espera-se que quando a mina estiver a operar na sua capacidade máxima o projeto de Longonjo irá produzir cerca de 5 % da produção mundial de neodímio e praseodímio .
O subsídio vai também financiar estudos sobre o desenvolvimento dos recém descobertos depósitos de Cobre e potencial para o seu processamento em Angola.
O projeto da Pensana, Coola está localizado a cerca de 160 quilómetros a leste do porto do Lobito e consiste na verdade em três zonas de prospeção, todos localizados entre 40 e 100 quilómetros a norte do projeto Longonjo.
Ana Man da DFC foi citada pelo portal Mining weekly como tendo dito que a ajuda técnica da organização complementa a participação dessa instituição no corredor do Lobito, abrindo caminho para se estimular o crescimento futuro na área particularmente no processamento e fornecimento dos chamados minerais críticos ou de terra rara
A Pensana, sediada em Londres, é uma das várias companhias estrangeiras envolvidas numa corrida à exploração dos minerais raros ou críticos essenciais nas novas tecnologias e outros fins.
O Fundo Soberano de Angola investiu também no projeto de Longonjo que deverá a transformar-se este ano na principal mina dos chamados minerais de terra raros em África.
A companhia australiana Tyranna Resources está envolvida num projeto em Muvero no Namibe.
Todos estes projetos em Angola são vistos como um ativo estratégico para a diversificação da cadeia global de abastecimento desses minerais, atualmente dominada pela China.
Fontes
[editar | editar código-fonte]- ((pt)) Intensifica-se corrida em Angola pelos minerais raros — Voa Português, 26 de setembro de 2024
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