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IPI para automóveis e eletrodomésticos não será prorrogado, segundo ministro Mantega

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Fonte: Wikinotícias

29 de janeiro de 2010

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Brasília (Distrito Federal) - Os estímulos fiscais para a compra de eletrodomésticos da chamada linha branca, como fogões e geladeiras, não serão prorrogados. O anúncio foi feito em Zurique, na Suíça, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está na Europa para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, no mesmo país.

A vigência da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca termina neste domingo (31). No caso do setor automotivo, o fim do prazo para os incentivos está previsto para 31 de março. Os estímulos foram prorrogados no final do ano.

Embora o Fundo Monetário Internacional (FMI) faça previsões de crescimento econômico de 4,7% para o Brasil, o ministro é mais otimista e reafirmou que espera um índice entre 5% e 5,5% em 2010. Para ele, é justamente esse o motivo para o governo não prorrogar as desonerações concedidas a vários setores como o automotivo e o de eletrodomésticos. Essas medidas foram adotadas para ajudar o Brasil a enfrentar a crise econômica mundial, que teve maiores impactos no país no último trimestre de 2008 e se estendeu durante o ano passado.


Mantega lembrou que setor industrial sofreu com a crise, mas que as previsões para 2010 são de crescimento. Ontem (28) a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou pesquisa com dados que mostram uma evolução no nível de emprego no setor industrial.

O necessidade do fim dos incentivos fiscais para a linha branca e aos automóveis também é compartilhada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Ontem o ministro disse que não vê a necessidade na renovação dos incentivos fiscais para esses setores.

Em Davos, o ministro Guido Mantega participa de sessão plenária seguida de entrega do prêmio de Estadista Global ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula não viajou por recomendação médica depois de ter uma crise hipertensiva na última quarta-feira (27) à noite, no avião presidencial que o levaria à Suíça. Ele foi representado em Davos pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Além da solenidade de entrega do prêmio, Mantega participa de um painel sobre o Brasil e de uma sessão com líderes economia mundial. Além de Amorim e Mantega, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles está no encontro.


Fontes