General Gonçalves Dias nega envolvimento com golpistas e presta esclarecimentos à PF
21 de abril de 2023
O general Marco Edson Gonçalves Dias, que havia sido empossado ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) por Luiz Inácio Lula da Silva dias antes dos atos terroristas e golpistas de 08 de janeiro em Brasília, disse que não tinha envolvimento com os criminosos. Ele foi flagrado em câmeras dando água aos invasores e indicando as escadas por onde poderiam seguir ou sair.
Após o vazamento das imagens pela CNN, ele pediu demissão do cargo e depôs hoje cedo na Polícia Federal (PF) para esclarecer em que contexto aparecia nas imagens divulgadas.
Diversos membros das Forças Armadas, Polícia Federal e empresários foram ligados a ações em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo atos em que ônibus foram parados, principalmente no Nordeste, para evitar que eleitores de Lula chegassem às urnas. Em janeiro, o governo Lula dispensou 140 militares, 22 que trabalhavam no GSI, com Lula relatando que "queria ver todas as fitas gravadas dentro da Suprema Corte, dentro do palácio. Teve muito gente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui”.
Investigações e processos, tanto sobre o casos dos ônibus como dos atos golpistas, seguem na Polícia Federal, Ministério da Justiça e no STF.
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Fontes
- General Gonçalves Dias presta depoimento na PF após decisão de Moraes — Agência Brasil, 21 de abril de 2021
- Gonçalves Dias comparece à PF para prestar depoimento sobre atuação no dia dos atos golpistas — G1, 21 de abril de 2021
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