EUA anunciam visita de Biden à Polônia

Fonte: Wikinotícias

12 de fevereiro de 2023

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A Casa Branca anunciou que o presidente Joe Biden viajará à Polônia em 20 de fevereiro para se encontrar com o presidente polonês Andrzej Duda e aliados do Leste Europeu.

Ocorrida pouco antes do primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro, a visita de Biden "deixará muito claro que os Estados Unidos continuarão ao lado da Ucrânia pelo tempo que for necessário", disse John Kirby, porta-voz da Casa Branca.

O anúncio veio após os ataques maciços da Rússia na manhã de sexta-feira na Ucrânia. Em um briefing na sexta-feira, o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, disse que somente em Kharkiv, cerca de 150.000 residências e empresas estão sem eletricidade.

Em Ocheretyne, uma comunidade na região de Donetsk a 18 quilômetros da linha de frente, a ONU ajudou fornecendo suprimentos médicos, lâmpadas solares, kits de higiene, roupas de cama e outros produtos.

Cerca de 3.600 pessoas, incluindo 200 crianças, permanecem na área sem gás desde fevereiro do ano passado, e o acesso à água e eletricidade, como em muitas partes da Ucrânia, continua instável, acrescentou.

"A falta de transporte também está afetando o acesso aos serviços de saúde", disse Dujarric. Ele citou o secretário-geral da ONU dizendo que "qualquer ataque contra infraestrutura civil crítica é inaceitável e deve cessar imediatamente".

O presidente ucraniano disse que durante os pesados ​​ataques aéreos de sexta-feira, vários mísseis russos voaram pelo espaço aéreo da Moldávia e da Romênia.

A Moldávia reconheceu que mísseis russos haviam atravessado seu espaço aéreo e convocou o embaixador de Moscou para reclamar.

Em uma declaração publicada, o Ministério da Defesa da Romênia desmentiu relatos ucranianos de que um míssil também havia sobrevoado o espaço aéreo romeno, mas reconheceu que o míssil entrou no espaço aéreo da Moldávia.

Reagindo às reivindicações da Ucrânia, o vice-porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, disse na sexta-feira que não há indicação de uma ameaça militar direta da Rússia à Moldávia ou à Romênia.

Fontes