Covid-19: no Brasil, milionários tentam comprar vacina

Fonte: Wikinotícias

15 de janeiro de 2021

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"Desnorteados com governo Bolsonaro, empresários tentam comprar vacina contra covid": este é o título de uma matéria do Diário do Centro do Mundo (DCM), ecoando uma matéria da Folha de São Paulo, que reportou que um grupo de grandes empresários brasileiros teria convocado, dias atrás, uma reunião virtual com o o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, para pedir prioridade na vacinação.

Segundo o DCM, cerca de 30 empresários e executivos de algumas das maiores empresas brasileiras que fazem parte do Conselho Superior Diálogo pelo Brasil da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) teriam pedido imunizantes para si, seus executivos, familiares e empregados.

Em outra matéria no DCM intitulada "Aos milionários que pretendiam furar a fila: comprem logo uma vaga no céu", o autor escreveu: "eles não são benemerentes por tentarem pagar pela própria imunização e pela proteção de mulheres, filhos, parentes e funcionários das empresas. O pedido de acesso privilegiado à vacina não pode ser tratado como algo normal. Não é nada normal. Numa situação que não caracterizasse uma pandemia, talvez fosse aceitável. Numa guerra com mais de 200 mil mortos, em que já estão definidos os grupos prioritários para imunização, é imoral". "É um ajuntamento de grife", completou.

Entre os empresários, segundo o DCM, estariam Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco; Flávio Rocha, presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes, das Lojas Riachuelo; Dan Ioschpe, presidente do conselho da Iochpe-Maxion; Elie Horn, fundador da Cyrela; Jerome Cadier, presidente da companhia aérea Latam; Victorio De Marchi, do conselho de administração da Ambev; Cândido Pinheiro Koren de Lima, fundador e presidente do Grupo Hapvida; e Rubens Menin, co-fundador e chairman da MRV Engenharia.

O Diário relata que o governo federal negou o pedido.

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Fontes