Com a pandemia, Brasil decide autorizar doação de sangue por homens gays
3 de agosto de 2020
Desde a pandemia da SIDA, que começou na década de 1980, o Brasil decidiu proibir a doação de sangue por homens gays, bissexuais e transexuais.
Considerado grupo de risco do HIV, as autoridades da saúde defendiam que a medida tinha o objetivo de reduzir o risco de contaminação em transfusões. No entanto, heterossexuais não enfrentavam a mesma restrição.
Desde 2017, o Supremo Tribunal Federal discutia a proibição, mas três anos depois, em meio a pandemia, a decisão foi acelerada porque os hemocentros convivem com a falta das doações. Os ministros do Supremo entenderam que, com a evolução da ciência, há maneiras de detectar doenças contagiosas durante o processo de doação - e que a restrição aos gays seria uma forma de preconceito.
![]() |
Tem uma opinião sobre a notícia? Diga-nos! |
Fonte
- Com a pandemia, Brasil decide autorizar doação de sangue por homens gays— Voz da América, 3 de agosto de 2020
![]() | A versão original da notícia, ou partes dela, foram extraídas da Voz da América, que libera seus conteúdos sob domínio público. |
![]() | Esta página está arquivada e não é mais editável. Caso veja que esse artigo necessita de uma revisão, correção ou complementação, contate um administrador. Ela será desprotegida por sete dias. Note que algumas referências talvez não estejam mais online.
|