Com 188 convocações pendentes, CPI da Pandemia vota requerimentos na quarta

Fonte: Wikinotícias

21 de maio de 2021

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A CPI da Pandemia se reúne na quarta-feira (26) para votar um conjunto de requerimentos que devem nortear os próximos passos da investigação. A pauta de votações ainda não foi divulgada pelo presidente Omar Aziz (PSD-AM). Mas, até a manhã desta sexta-feira (21), a comissão acumulava 343 pedidos pendentes de apreciação. Desse total, 188 requerimentos sugerem a convocação de testemunhas.

A CPI tinha reunião deliberativa marcada para a última quinta-feira (20). Mas Aziz decidiu adiar a votação para concluir o depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Os 27 pedidos que estavam na pauta podem ser votados na próxima quarta-feira. Entre eles, a convocação do empresário Carlos Wizard, apontado como integrante de um suposto conselho paralelo de saúde.

O presidente da CPI lembra que não há consenso para a votação de alguns pedidos de convocação. Segundo Aziz, o tema deve gerar muita discussão entre os senadores. Por isso, a próxima reunião deliberativa será exclusiva para a apreciação de requerimentos. Não haverá depoimento de testemunhas.

— Nós tiraríamos o dia para votar requerimentos e convocações. Tem muitos requerimentos que vai ter discussão. Então, não ouviríamos ninguém, só votaríamos. Vamos perder muito tempo discutindo. Tem nomes que são consenso, tem outros que não são. Então, acho melhor nós fazermos isso numa sessão inteira — explicou Aziz.

Convocações

Entre os 188 pedidos de convocação pendentes, há requerimentos para nove ministros do presidente Jair Bolsonaro: Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Defesa e ex-Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil e ex-Secretaria de Governo), Carlos Alberto Franco França (Relações Exteriores), Anderson Torres (Justiça), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Damares Regina Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Marcelo Queiroga (Saúde), que já depôs à CPI, mas pode ser reconvocado. O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, é chamado a depor como convidado.

Os senadores apresentaram ainda requerimento para ouvir o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Ele pode ser chamado para comentar a declaração de Jair Bolsonaro de que o coronavírus seria resultado de uma “guerra química”.

Fontes