COVID-19: óbitos continuam e Brasil assume 4º lugar no ranking das fatalidades
30 de maio de 2020
Um dia depois de assumir o 5º lugar no ranking de mortes do “Mapa do Coronavírus” da JHU, deixando para trás a Espanha, então com 27.121 óbitos, o Brasil ultrapassou hoje também a França, que contabiliza 28.774 mortes durante a pandemia de COVID-19, e assumiu o 4º lugar na lista.
Com 28.834 casos fatais, os prognósticos não são bons para o país da América, pois com uma média de 1.056 mortes nos últimos dois dias (29 e 30), o Brasil deve ocupar nos próximos dias também o lugar da Itália, atualmente em 3º.
Por que o Brasil não consegue conter a mortalidade?
Se países como a Itália e Espanha trabalharam arduamente para conter novas infecções obrigando as pessoas a praticarem o isolamento social, no Brasil as medidas de isolamento e distanciamento não só foram implantadas de modo pouco coeso, como não tiveram a adesão esperada.
Segundo a Inloco, empresa de tecnologia que fornece inteligência a partir de dados de localização, a taxa de isolamento durante o mês de maio no Brasil foi de 49,7% no dia 1º, 42,5% no dia 15 e 42,6% hoje, dia 30. Em comparação, na Espanha, por exemplo, durante as semanas de mais casos de infecção e mortes este isolamento chegou a uma taxa de 80%.
A média mínima ideal é uma taxa de isolamento de 70%.
O índice de isolamento social em alguns estados
O Mapa Brasileiro da COVID-19 da Inloco hoje, dia 30, indica que:
- O Amapá é o que tem a maior índice de isolamento: 50,47%;
- No Pará, estado mais atingido na Região Norte, a média do isolamento é de 45,22%;
- São Paulo, o estado mais atingido pela COVID no Brasil, tem uma taxa de isolamento de apenas 42,68%;
- Goiás apresenta o menor nível de isolamento no Brasil: 37,93%.
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Fontes
- Painel Coronavírus, MS, 30 de maio de 2020.
- COVID-19 situation update for the EU/EEA and the UK, as of 30 May 2020, ECDC, 30 de maio de 2020.
- Mapa brasileiro da COVID-19, In Locos, 30 de maio de 2020.
- Monitor aponta que média de isolamento social no Brasil é de 43,4%, UOL, 13 de maio.
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