COVID-19: "A pandemia terminará quando o mundo decidir acabar com ela", Tedros Ghebreyesus

Fonte: Wikinotícias

31 de julho de 2021

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Agência VOA

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, lamentou na sexta-feira, em Genebra, a desigualdade na vacinação contra a Covid-19 pelo mundo fora, quando falava sobre o surto agora causado pela variante delta.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos afirma que a variante delta é tão contagiosa quanto a varicela e que as infecções em pessoas vacinadas podem ser tão transmissíveis quanto nas não vacinadas.

"A pandemia terminará quando o mundo decidir acabar com ela", disse o diretor-geral da OMS que afirma que a meta da organização "continua a ser apoiar todos os países a vacinarem pelo menos 10% da sua população até ao final de setembro, pelo menos 40% até ao final deste ano e 70% até meados do próximo ano", mas acrescentou que a realização dos objetivos está "muito longe".

"Até agora, pouco mais da metade dos países vacinaram totalmente 10% da sua população, menos de um quarto dos países vacinaram 40% e apenas três países vacinaram 70%", disse Ghebreyesus.

Ele lembrou que a OMS havia anteriormente "alertado para o risco de que os (países) pobres do mundo fossem pisoteados na corrida pelas vacinas" e que "o mundo estava à beira de um fracasso moral catastrófico" devido à iniquidade das vacinas.

"E ainda assim a distribuição global de vacinas continua injusta", disse o diretor-geral. "Todas as regiões estão em risco, mas nenhuma mais do que África."

"Muitos países africanos prepararam-se bem para lançar a vacinação, mas as vacinas não chegaram", disse ele. "Menos de 2% de todas as doses administradas globalmente foram em África", com apenas 1,5% da população do continente totalmente vacinada.

O chefe da OMS disse que a sua organização estava a "fazer um apelo urgente" por 7,7 biliões de dólares para o lançamento do Rapid ACT-Accelerator Delta Response, ou RADAR, uma resposta ao aumento do delta que forneceria testes, tratamentos e vacinas.

Ele também disse que a COVAX, que fornece vacinas para países de baixa renda, precisa de financiamento adicional.

"A questão não é se o mundo pode se dar ao luxo de fazer esses investimentos", disse Tedros, "é se não pode".

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