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CEO da Boeing pede desculpas aos parentes das vítimas do acidente com o 737 Max

Fonte: Wikinotícias

19 de junho de 2024

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Aeronave envolvida no acidente de 2019

O CEO da Boeing, Dave Calhoun, pediu desculpas na terça-feira aos parentes das vítimas de dois acidentes do 737 Max durante uma audiência do Subcomitê Permanente de Investigações do Comitê de Segurança Interna do Senado.

Calhoun levantou-se para se dirigir às famílias, algumas das quais seguravam fotografias dos que morreram nos acidentes de 2018 (Voo Lion Air 610) e 2019 (Voo Ethiopian Airlines 302) que mataram um total de 346 pessoas na Indonésia e na Etiópia.

O CEO também enfrentou a família de John Barnett, denunciante da Boeing que suicidou-se em março.

“Peço desculpas pela dor que causamos e quero que saibam que estamos totalmente comprometidos com a memória [das vítimas]”, disse Calhoun.

Calhoun testemunhou perante o Congresso no início deste ano, depois que uma porta de um 737 MAX 9 explodiu durante um vôo de Oregon para a Califórnia. Desde então, a segurança dos aviões Boeing foi questionada depois que a empresa foi reprovada em 33 das 89 auditorias realizadas pela Administração Federal de Aviação.

Outro denunciante, Sam Mohawk, se apresentou na audiência de terça-feira. Mohawk atualmente trabalha como investigador de garantia de qualidade da Boeing e alegou que a empresa escondeu partes de um Boeing 737 durante uma inspeção.

Na terça-feira, o senador Richard Blumenthal disse que o Departamento de Justiça dos EUA tem provas suficientes para processar a Boeing. Os promotores terão até 7 de julho. Desde a semana passada, a Boeing foi impedida de expandir a produção do MAX.

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • ((en)) Boeing CEO apologies to relatives of 737 Max crash victims — Voz da América, 19 de junho de 2024