Saltar para o conteúdo

Burocracia na concessão de vistos afecta turismo angolano

Fonte: Wikinotícias

Agência VOA

Monteiro Kapunga: As Quedas de Kalandula deveriam estar sob a responsabilidade de uma entidade privada.

26 de março de 2017

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A excessiva burocracia na concessão de vistos de entrada ao país tem contribuído para a diminuição de taxas de ocupação nas unidades hoteleiras, em Angola.

Este foi um dos pontos assentes do Fórum sobre Ambiente de Negócios no sector da Hotelaria e Turismo, realizado pelo Conselho de direcção da Associação de Hotéis e Resorts de Angola, a 17 de Março.

Com a situação de crise em que o país está mergulhado, a actividade turística pode ser o “petróleo” do futuro, disse o Ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, numa alusão à importância que o sector representa na captação de divisas e no aumento de receitas fiscais para o país.

Malanje é um das províncias de Angola com maior número de pontos turísticos (mais de 20) porém nem todos têm sido devidamente explorados. Os empresários locais querem a descentralização da gestão de algumas zonas turísticas.

Monteiro Kapunga, presidente do grupo empresarial Miamop, defende que as Quedas de Kalandula, um dos pontos de maior atracção turística de Malanje deveriam estar sob a responsabilidade de uma entidade privada, uma vez que o Estado não consegue gerir o espaço que acolhe centenas de visitantes aos finais de semana e não só.

“Há uma série de interferências que não deixa o sector privado intervir. Há uma série de leis (…) já tinha sido cedido a uma empresa, mas surgiu uma nova lei que impossibilitou o avanço do turismo do sector privado nas Quedas de Kalandula”, disse.

Com cerca de duas dezenas de unidades hoteleiras, a província de Malanje tem mais de 1500 quartos.

Em tempo de crise, os que mais procuram os serviços de hotelaria e turismo são cidadãos estrangeiros, em particular italianos, franceses, brasileiros, egípcios e portugueses.

Daniel Saverino, Director Geral do Hotel Mbanza Marimba fala da necessidade criação de melhores condições, tais como as vias de acesso, segurança pública e iluminação para melhor atracção de turistas.

Fontes