Brasil: distribuição de auxílio emergencial alcança 43% dos domicílios

Fonte: Wikinotícias

23 de julho de 2020

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Em torno de 29,4 milhões de domicílios brasileiros, ou 43% do total, receberam em junho algum auxílio emergencial relacionado à pandemia, destinado à proteção social durante a crise desencadeada pela pandemia de coronavírus. Isso equivale a mais 3,1 milhões de famílias beneficiadas em relação ao mês anterior. Esses números foram divulgados pelo IBGE hoje (23).

Em junho, quase metade da população (49,5%), ou cerca de 104,5 milhões de pessoas, vivia em domicílios com pelo menos um morador assistido. “Essa equipe pode se beneficiar direta ou indiretamente de auxílios”, disse Cimar Azeredo, diretor adjunto de pesquisa do IBGE, acrescentando que foram destinados 27,3 bilhões de reais.

Para Cimar Azeredo, isso mostra que o programa teve grande impacto. “O auxílio emergencial atingiu cerca de 80% dos domicílios duas primeiras faixas de renda e cerca de três quartos dos domicílios da terceira faixa. Isso demonstra a importância do programa na renda domiciliar per capita dos domicílios dos estratos de renda mais baixos”, disse o diretor adjunto do IBGE.

Segundo Cimar Azeredo, o aumento na desocupação tem relação direta com a flexibilização das medidas. “Isso implicou no aumento da população na força trabalho, já que o número de pessoas que não buscavam trabalho por causa da pandemia reduziu frente a maio. Elas voltaram a pressionar o mercado”, afirmou o diretor adjunto de Pesquisas.

Azeredo destaca ainda que houve um aumento da massa de rendimento efetiva (a soma do que todos os trabalhadores recebem). “Esse é um dado positivo, porque indica que tivemos mais dinheiro proveniente de trabalho circulando em junho do que em maio. Esse dado indica reação do mercado”, disse ele.

Por outro lado, Cimar Azeredo também observa que caiu o número de pessoas sem remuneração.

“É importante acompanhar esse grupo, junto com os desocupados, desalentados e a força de trabalho potencial porque é um conjunto de pessoas sem rendimentos de trabalho. Essas variáveis podem orientar as decisões de manutenção de programas de transferência de renda”, afirmou o diretor adjunto do IBGE.

Notícias Relacionadas

Fontes