Brasil: acionistas da Eletrobras mudam estatuto e retiram obrigação de garantir luz para todos

Fonte: Wikinotícias

29 de janeiro de 2021

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Por Brasil de Fato

Os acionistas da Eletrobras na tarde de ontem (28) aprovaram integralmente a pauta da 180ª Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras, que alterou o contrato social da empresa e abriu sem a aprovação do Congresso Um atalho para a privatização .

As mudanças na regulamentação impediram as empresas estatais de manter o Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (Cepel), maior centro de pesquisas em energia elétrica da América Latina, e planos de universalização de energia, como Luz para Todos e energia eficiência, como o Plano Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

De acordo com carta-lista assinada pelo Rio de Janeiro e pelo sindicato dos trabalhadores das empresas regionais de energia no dia 18 de janeiro, o novo regulamento não mencionava a universalização e o Cepel, que "trata a empresa como uma empresa privada". Sintergia), disponibilizado pela Associação dos Empregados do Cepel (Asec) e pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), e apoiado pela Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL).

A Eletrobras é uma empresa de economia mista controlada pelo governo federal. A tentativa de privatização teve início durante o governo de Michel Temer (MDB), de 2016 a 2018.

Com Jair Bolsonaro (não partidário), tornou-se um dos principais participantes do plano de privatizações liderado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O desmonte da Eletrobras antecedeu a sua entrega ao setor privado, e grandes iniciativas foram tomadas em 2020. No primeiro semestre, o sistema elétrico brasileiro deve demitir 300 funcionários. A maior parte disso ocorreu na Eletronorte, que demitiu 213 trabalhadores entre 1º e 19 de janeiro.


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