Brasil: MPF pede afastamento de Salles para impedir "consequências trágicas" ao meio ambiente
7 de julho de 2020
Doze procuradores do Ministério Público Federal (MPF) pediram a destituição do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles nesta segunda-feira (6). Eles entraram com um processo de 126 páginas na Justiça, alegando que Salles, como chefe do escritório, desmontou o mecanismo de proteção ambiental e cometeu improbidade administrativa.
O Fundo MPF arrecadou registros de ações, medidas, negligências e declarações do ministro que inviabilizaram a proteção ambiental e levaram ao aumento do desmatamento e das queimadas, principalmente na região amazônica.
“O réu Ricardo de Aquino Salles (Ricardo de Aquino Salles) é ministro do Meio Ambiente há muito tempo e traz trágicas consequências para a proteção ambiental a cada dia, principalmente pelo alarmante aumento do desmatamento, principalmente na floresta amazônica”, excerto que a ação será julgada como improbidade administrativa em primeira instância da Justiça Federal.
O promotor incluiu um pedido de liminar de destituição no processo para que o tribunal possa decidir destituir Salles do cargo antes mesmo de chegar a um veredicto sobre o mérito.
“Se o réu não for afastado do cargo de ministro do Meio Ambiente de forma preventiva, o desmatamento da Amazônia vai aumentar de forma exponencial e surpreendente. Isso é consequência direta da abolição deliberada de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente e pode levar ao desmatamento da floresta amazônica. A situação em que a floresta não consegue mais se regenerar” comprova a racionalidade do texto.
Fontes
- MPF pede afastamento de Salles para impedir "consequências trágicas" ao meio ambiente, Brasil de Fato, 06 de julho de 2020.
Esta página está arquivada e não é mais editável. |