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Brasilː Partido Social Democrático elege maior número de prefeitos

Fonte: Wikinotícias

12 de outubro de 2024

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O Partido Social Democrático (PSD) é a força polítca que elegeu o maior número de prefeitos no primeiro turno das eleições locais deste domingo, 6, no Brasil.

Em 20 anos, é a primeira vez que o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) não elege o maior número de “prefeitos”.

No terceiro lugar ficou o Partido Progessista (PP).

Na maior eleição de sermpre no país, em 5.569 municípios, com quase 156 milhões de votantes, o Partido dos Trabalhadores (PT), do Presidente Lula , ficou em 9º, com 248 nomes, atrás do Partido Liberal (PL), do antigo Presidente Jair Bolsonaro.

O PL foi o terceiro partido que mais avançou, enquanto o PT, depois de perder espaço em 2020, subiu de 179 para 248 prefeiros eleitos, um aumento de 39%.

Em números absolutos, o Republicanos, partido ligado à Igreja Universal, foi a segunda força política que mais avançou no total de prefeitos eleitos no primeiro turno deste ano em relação a 2020.

Uma nota para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), cujo candidato à presidência da maior cidade o país, São Paulo, Guilherme Boulos, passou ao segundo turno, não elegeu qualquer prefeito no dia 6.

O segundo turno das eleições municipais será dia 27 de outubro, nos municípios com mais de 200 mil eleitores que não conseguiram eleger prefeitos no primeiro turno.

A eleição municipal de 2024 marcou a maior taxa de reeleição já registrada na história - desde a implementação, em 1997, da possibilidade de um mandato consecutivo para o Poder Executivo. A cada dez candidatos que tentaram a recolocação, oito obtiveram êxito (81%). É o que aponta o novo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que faz parte de uma série de estudos temáticos sobre as Eleições Municipais de 2024.

O pleito deste ano ficou marcado pelo aumento expressivo de candidatos reeleitos. Dos 3.006 que declararam concorrer à reeleição, 2.444 já obtiveram êxito (podendo alcançar 2.474 após o julgamento da justiça eleitoral), o que representa um percentual superior a 81% de sucesso nas urnas. “A queda de candidaturas aliada à alta taxa de reeleição sugere que a população não optou por mudanças significativas no comando das cidades”, destaca o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Historicamente, o percentual sempre esteve em torno de 60%, com exceção do ano de 2016, que - marcado por uma profunda crise política e econômica - apresentou uma taxa de sucesso de 49%. Quando se considera o total de candidatos eleitos e não somente os sujeitos à reeleição, o percentual de candidatos reeleitos foi de 44%.