Saltar para o conteúdo

Biblioteca do MNBA reabre no Rio de Janeiro modernizada e com recursos digitais

Fonte: Wikinotícias

Agência Brasil

27 de setembro de 2015

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Um dos mais importantes acervos bibliográficos do país nos segmentos de artes visuais, museologia, arquitetura e história da arte dos séculos 19 e 20 está a partir de agora mais acessível ao público. Após dois anos de reforma, a Biblioteca Araújo Porto Alegre, do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) reabriu modernizada e com recursos digitais que facilitam a consulta ao seu acervo e ao do próprio museu.

Foram investidos na obra civil e no mobiliário R$ 700 mil, em recursos do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Ministério da Cultura. Emoldurado por telas dos pintores Raimundo Cela e Antonio Parreiras, o espaço de leitura conta com novas mesas e cadeiras, um balcão de atendimento e dois computadores conectados ao sistema Donato, que armazena o acervo museológico do MNBA.

Localizada no segundo andar do museu, a biblioteca é pouco conhecida dos visitantes das exposições permanentes e temporárias do MNBA, mas uma referência importante para estudantes e pesquisadores das artes. “Temos mais de 40 mil itens, 20 mil só de livros, muitos deles obras raras, e o restante periódicos especializados, catálogos de exposições nacionais e estrangeiras e clippings dos eventos realizados no museu desde o século passado”, explica a chefe da biblioteca, Mary Komatsu.

A biblioteca foi criada em 1940, três anos após a fundação do MNBA, e começou a ser formada a partir da doação feita por Rodolfo Amoedo (1857-1941), pintor e professor da Escola Nacional de Belas Artes, da qual se originou o museu. O nome homenageia o pintor, arquiteto, cenógrafo, caricaturista, poeta e diplomata Araújo Porto Alegre (1806-1879), pioneiro dos estudos de história e crítica da arte no Brasil.

Ao longo dos anos, o acervo da biblioteca foi recebendo outras importantes contribuições. Entre elas, as coleções particulares de críticos de arte e curadores, como Quirino Campofiorito, Walmir Ayala, Paulo Herkenhoff e Pedro Xexéo.

Segundo Mary Komatsu, outras melhorias estão para chegar nas próximas semanas. “São esperados novos arquivos deslizantes, que ampliarão a capacidade de armazenamento de publicações e acondicionamento do acervo arquivístico”, diz.

Lançamentos de livros e palestras também estão nos planos futuros para tornar o espaço mais frequentado pelos visitantes do museu. A Biblioteca Araújo Porto Alegre funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h e a entrada é franca.

Desde o ano passado, o MNBA passa pela segunda fase de seu projeto de modernização, que prevê, entre outras ações, a requalificação e ocupação das cúpulas do prédio, que serão destinadas à arte contemporânea e a um bistrô. O museu fica na Avenida Rio Branco, 199, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro.

Fonte