Saltar para o conteúdo

Banco Central norte-americano prevê alta dos juros até o fim do ano

Fonte: Wikinotícias

Agência Brasil

15 de julho de 2015

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A melhoria da situação econômica nos Estados Unidos deverá "justificar" uma alta das taxas de juros diretoras este ano, apesar das "incertezas" no cenário internacional, assegurou hoje (15) a presidenta do Federal Reserve dos Estados Unidos (Fed), o Banco Central norte-americano, Janet Yellen.

"Se a economia evoluir como o previsto, a situação econômica deverá justificar, em algum momento deste ano, aumentar as taxas e começar assim a normalizar a política econômica", reafirmou Janet Yellen, em discurso no Congresso.

Desde 2008, o Fed mantém as taxas próximas de 0 para apoiar a atividade econômica, mas pretende aumentá-las, a partir de agora, na medida em que a atividade econômica norte-americana melhora e se aproxima de seus dois objetivos, que são pleno emprego e taxa de inflação próxima de 2%.

Ao evitar dar uma data precisa, Janet disse esperar que a alta ocorra até o fim deste ano e apelou para que não se "subestime" a importância desta decisão, em uma intervenção na comissão da Câmara dos Representantes norte-americana.

Segundo a dirigente do Fed, os dados do mercado de trabalho vão bem, apesar de certas fraquezas e a inflação anual, atualmente muito baixa nos Estados Unidos (0,2% em abril), deverá subir "progressivamente".

"As perspetivas são de melhoria no mercado de trabalho norte-americano e da economia em geral", resumiu Janet Yellen, advertindo para "incertezas" nos cenários interno e, sobretudo, internacional. "A situação no exterior, em particular, coloca riscos sobre a economia norte-americana", disse ela.

Sobre a Grécia, que chegou a um pré-acordo com seus credores na segunda-feira (13), para um novo plano de ajuda, a presidenta do Fed disse que a situação continua "difícil" apesar da recuperação "mais firme" do conjunto da zona euro.

Janet Yellen também advertiu para o caso da segunda maior economia do mundo, a China, que atravessa um período de fortes turbulências nas bolsas de valores. "A China continua a se debater com os desafios apresentados por uma dívida elevada, um mercado imobiliário fraco e condições financeiras voláteis."

A próxima reunião para analisar a política monetária do Fed está marcada para os dias 28 e 29 deste mês.

Fonte