Autoridades venezuelanas assinam ordens de detenção contra políticos da oposição

Fonte: Wikinotícias

Venezuela • 28 de novembro de 2014

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

As autoridades da Venezuela assinaram mandados de detenção contra dois políticos da oposição e mais seis cidadãos, pela participação em um plano contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Segundo comunicado divulgado hoje (28) pelo Ministério Público venezuelano, a ordem de detenção inclui o ex-candidato presidencial Henrique Salas Römer e o líder opositor e diplomata Diego Arria Salicetti. O advogado Gustavo Tarre Briceño e os cidadãos Robert Alonso Bustillos, Ricardo Emilio Koesling Nava e Pedro Mario Burelli Briceño também estão incluídos.

A ex-deputada da oposição María Corina Machado Parisca, de 47 anos, foi notificada para se apresentar ao Ministério Público na próxima quarta-feira (3), a fim de responder sobre um processo em que é acusada de envolvimento em conspiração para assassinar o presidente. Em junho passado, um tribunal venezuelano proibiu a ex-deputada de sair do país, depois de ter prestado, como testemunha e durante oito horas, declarações sobre os ações violentas de 12 de fevereiro. Nessa data, três pessoas foram assassinadas ao fim de uma manifestação em Caracas e foi detido o fundador do partido Vontade Popular, Leopoldo López, também da oposição.

Maria Corina foi afastada do cargo de deputada, em 26 de março, pelo presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, depois de ter ido à Organização de Estados Americanos a convite do Panamá para expor várias queixas contra o governo venezuelano. Em 31 de março, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela determinou que "ao aceitar uma representação de outro país" sem autorização do Parlamento, a ex-deputada "perdeu de pleno direito o seu lugar parlamentar".

Em 28 de maio, o "alto comando político" da revolução bolivariana acusou vários dirigentes da oposição de, com o apoio de um banqueiro, promover um golpe de Estado e um atentado contra o presidente Nicolás Maduro.

Fontes