Afiliados da Casa-CE discutem transformação em partido político

Fonte: Wikinotícias
Angola.

Agência VOA

28 de julho de 2015

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Os partidos afiliado à Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) começaram a discutir a possível transformação dessa organização num partido político e as implicações dessa decisão.

Em Malanje, o Partido de Apoio à Democracia e Desenvolvimento de Angola–Aliança Patriótica (PADDA-AP), liderado por Alexandre Sebastião André, vice-presidente da CASA-CE, discutiu essa transformação num encontro com representantes das províncias de Kwanza-Norte, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Malanje, Moxico e Uíge.

“Nós aceitamos o princípio de transformação”, disse Alexandre Sebastião André, aferindo que “nós poderemos participar nessa transformação se efectivamente não prejudicar os ganhos obtidos, os benefícios, as conquistas já alcançadas pela Coligação”.

“Há um conjunto de benefícios que a Casa conquistou durante estes três anos que nós não podemos deixar cair”, esclareceu.

André acrescentou que “se estiver em perigo essas conquistas o PADDA–Aliança Patriótica sentir-se-á responsável para emitir a sua opinião e poder convencer outras sensibilidades no sentido de protelarmos essa transformação”.

O primeiro encontro de Malanje, segundo o líder da formação política, conclui que as acções agendadas desde o princípio do ano foram cumpridas a 80 por cento, relativamente aos desafios eleitorais como integrante da Casa-CE e a troca de secretários provinciais da região nordeste.

À margem da reunião Alexandre Sebastião André reuniu-se com os secretários municipais do Padda-AP e com os membros do secretariado executivo da Casa-CE com os quais tratou aspectos relacionados com a mobilização e recrutamento de mais membros.

A marginalização das actividades das diferentes forças políticas ou coligadas pela imprensa pública mereceu atenção do também deputado à Assembleia Nacional (o Parlamento angolano) que disse que, com a aproximação das eleições, os meios de informação estatais “estão ainda mais fechados” e “as autoridades de defesa e segurança apertam em combinação com as autoridades tradicionais e não temos outra solução, ou outro caminho”.

O presidente do Partido de Apoio a Democracia e Desenvolvimento de Angola–Aliança Patriótica, Alexandre Sebastião André, garantiu que a estratégia é a intensificação do programa concebido superiormente ao nível do conselho presidencial, o chamado “quinze-quinze” pelo qual os deputados vão às comunidades do interior ao encontro do eleitorado.

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