Activistas denunciam aumento de maus tratos de imigrantes indocumentados em Cabinda
Cadeias para os imigrantes não têm condições humanas e já se registaram mortes.
27 de novembro de 2014
Activistas dos Direitos Humanos em Cabinda afirmam que o aumento do fluxo de cidadãos estrangeiros ilegais naquela província está a resultar num aumento de maus tratos por parte das autoridades.
As mesmas fontes disseram que cidadãos dos dois Congos são a maioria dos indocumentados em Cabinda, mas fazem notar também o grande numero de chineses.
Marcos Mavungo, que coordena o grupo de activistas cívicos, afirmou que a preocupação está na forma como o Governo de Cabinda maltrata estes cidadãos estrangeiros.
"Na aplicação das leis, o Governo vai para além da conta no tratamento a estes cidadãos”, afirmou, fazendo notar que foram criadas “unidades penitenciarias para os imigrantes ilegais e as pessoas são colocadas nestes sítios em condições desumanas”.
“O cheiro ali, de urina, fezes, faz compreender a razão das mortes (nesses locais)”, denunciou.
A VOA tentou mas não foi possível o contacto com as autoridades do Executivo de Cabinda para esclarecer a situação.
Notícia Relacionada
- "Angola: Activista diz que em Cabinda "ninguém pode abrir a boca"", Wikinotícias, 26 de novembro de 2014.
Fonte
- Redacção VOA. Activistas denunciam aumento de maus tratos de imigrantes indocumentados em Cabinda
. — Voz da América, 27 de novembro de 2014, 16hs10min
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