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Utilizador:Arnaldo Manuel Cardoso

Fonte: Wikinotícias

Kuduro

Kuduro Origens estilísticas Batida, Sungura Instrumentos típicos Computador Pessoal - Caixa de ritmos - Vocal Popularidade Moderada durante a metade e o final da década de 2000; Internacional após digressão internacional de grupos como Os Lambas, etc Formas derivadas Kuduro Progressivo Kuduro é um género musical e sobretudo um género de dança originário de Angola, que foi influenciado por outros géneros como Sungura e Rap.

Recentemente, o Kuduro tornou-se um fenómeno musical em todos os países de língua portuguesa, assim como em outras partes do mundo[1] .

Origem <collapse-section>

O kuduro surge em finais dos anos 80, primeiro como uma dança e com o passar do tempo evoluindo para um género musical, estilo house africano em que se mistura elementos electrónicos com o folclore tradicional, feito pelo povo mais pobre de Luanda e com os meios precários que dispunham. A musica é peculiar no uso de breaks e funk muito utilizados nos anos 80 para criar melodias, mas utilizando loops e letras explícitas, que acabam por ser um reflexo de boa parte da população. [2]

O nome da dança referia-se a um movimento peculiar em que os dançarinos parecem ter a "bunda dura", simulando uma forma agressiva e agitada de dançar como os golpes de Van Damme. Segundo Tony Amado, auto-proclamado criador do Kuduro e conhecido como o "Rei do Kuduro", a ideia da dança surgiu depois de ver o filme de Jean Claude Van Damme, O Desafio do Dragão (1989), em que o actor aparece num bar, todo bêbado, a dançar com um estilo muito rijo e pouco habitual para aquela época [3] [1] [2] .

Estilo musical <collapse-section>

As letras caracterizam-se pela sua simplicidade e humor. São geralmente escritas em português, e muitas vezes com algum vocabulário em dialectos Angolanos (por exemplo, kimbundo), tais como as musicas Da Dombolo, de Dj SL, ou Salale de Dog Murras [2] .

Actualmente o Kuduro tem sido modernizado, com grupos musicais criando uma figura e representação próprias, tais como a pintura do cabelo visto em Sebem, Nagrelha dos Lambas, ou usando trajes típicos como os Namayer.

Popularidade <collapse-section>

I Love Kuduro (documentário)

O documentário I Love Kuduro, realizado pelos irmãos Mário e Pedro Patrocínio, estreou com grande êxito no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, o maior Festival de Cinema da América Latina, e em Portugal, no DocLisboa. O documentário foi rodado em Angola e retrata a origem do fenómeno do kuduro.[4]

O estilo teve ainda mais popularidade internacionalmente com o lançamento do album de Roberto de Souza Rocha (Latino) músico luso-americano, no dia 15 de maio de 2012.