Líder do Grupo Wagner diz que 20 mil de suas forças foram mortos em Bakhmut

Fonte: Wikinotícias

24 de maio de 2023

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O número de baixas está aumentando rapidamente na Ucrânia, com o chefe do grupo paramilitar russo Wagner dizendo na quarta-feira que 20.000 de seus homens foram mortos na longa luta pela cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

Yevgeny Prigozhin disse que cerca de metade dos mortos na batalha pelo controle de Bakhmut eram condenados russos que receberam a promessa de liberdade de sentenças por crimes se lutassem na Ucrânia por seis meses. Mas os mercenários eram frequentemente enviados para a frente de batalha com pouco treinamento e muitas vezes eram mortos logo depois em combate feroz com tropas ucranianas.

Funcionários da Casa Branca disseram que a estimativa de baixas de Prigozhin estava de acordo com a sua própria de que as perdas russas se aceleraram. A Rússia afirmou nos últimos dias ter capturado Bakhmut, enquanto as autoridades ucranianas alegam que não desistiram de lutar pela cidade e estão tentando cercá-la.

O número de baixas no conflito, que já dura 15 meses, varia muito, dependendo da fonte da informação. A estimativa de Prigozhin apenas para Bakhmut contrasta fortemente com a afirmação amplamente contestada de Moscou de que pouco mais de 6.000 de suas tropas foram mortas em janeiro, cerca de 11 meses após o início da guerra.

Os EUA estimaram neste mês que a Rússia sofreu 100.000 baixas, incluindo 20.000 mortos nos combates, metade deles forças de Wagner, somente desde dezembro. Analistas dizem que a Ucrânia também perdeu milhares de soldados, embora Kiev não tenha informado quantos.

O Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos diz que, de fevereiro de 2022 até o início de abril de 2023, registrou 22.734 vítimas civis na Ucrânia: 8.490 mortos e 14.244 feridos.

Prigozhin, apesar de suas forças lutando ao lado das tropas de Moscou, tem sido um crítico frequente da liderança da defesa russa, alegando que Moscou não forneceu munição suficiente a Wagner.

Fontes