Japão: ex-primeiro-ministro Shinzo Abe é assassinado

Fonte: Wikinotícias
Abe

8 de julho de 2022

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O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, de 67 anos, morreu nesta sexta-feira (8), após ser baleado durante discurso na cidade de Nara, no oeste do Japão. Um suspeito foi preso e uma espingarda, apreendida.

Segundo a emissora estatal NHK, Abe foi levado inconsciente ao hospital e teve uma parada cardiorrespiratória – o que, no Japão, indica a ausência de sinais vitais e normalmente antecede um atestado de óbito oficial. O político fazia um discurso no fim da manhã próximo à uma estação de trem na cidade de Nara ao longo de um comício de campanha antes das eleições para o Senado, que acontecem no próximo domingo (10), quando tiros foram ouvidos, informaram a emissora nacional NHK e a agência de notícias Kyodo.

O suspeito é um homem de cerca de 40 anos, que foi desarmado e detido por tentativa de homicídio. Para diferentes meios de comunicação locais, o suspeito é um japonês que, antigamente, pertencia à Força Marítima de Autodefesa Japonesa, a Marinha nipônica.

O caso chocou o Japão, onde o controle de armas de fogo é extremamente rígido e mortes por armas de fogo são raras.

Repercussão internacional

Emmanuel Macron, presidente da França

“Em nome do povo francês, envio minhas condolências às autoridades e ao povo japonês após o assassinato de Shinzo Abe. O Japão está perdendo um grande primeiro-ministro, que dedicou sua vida ao seu país e trabalhou para trazer equilíbrio ao mundo.”

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido

“Notícia incrivelmente triste sobre Shinzo Abe. Sua liderança global em tempos desconhecidos será lembrada por muitos. Meus pensamentos estão com sua família, amigos e o povo japonês. O Reino Unido está com você neste momento sombrio e triste.”

Anthony Albanese, premiê da Austrália

“Chocado e triste com a trágica morte do ex-primeiro-ministro japonês Abe Shinzo. Ele era um grande amigo e aliado da Austrália. Sentimentos profundos à sua família e ao povo do Japão. Choramos com você.”

Fontes