Indígenas de vários países se reúnem na Rio+20 para apresentar propostas estratégicas: diferenças entre revisões

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Até o dia 22 de junho de 2012, os líderes indígenas deverão debater questões relativas ao meio ambiente e ao combate à pobreza. A Kari-Oca é formada por alojamentos, refeitório e cinco tendas para a discussão de temas e atividades culturais, além de duas [[:w:oca|oca]]s tradicionais de povos do [[:w:Alto Xingu|Alto Xingu]] - erguidas com vigas de madeira levadas pelos índios.
Até o dia 22 de junho de 2012, os líderes indígenas deverão debater questões relativas ao meio ambiente e ao combate à pobreza. A Kari-Oca é formada por alojamentos, refeitório e cinco tendas para a discussão de temas e atividades culturais, além de duas [[:w:oca|oca]]s tradicionais de povos do [[:w:Alto Xingu|Alto Xingu]] - erguidas com vigas de madeira levadas pelos índios.


A ideia é fazer uma reedição da Kari-Oca, como a que houve na [[:w:ECO-92|ECO-92]]. O objetivo é permitir que as sugestões apresentadas pelos líderes indígenas sejam analisadas pelos chefes de Estado e de Governo que se reunirão entre os dias 20 e 22. O documento final, a ser elaborado pelos índios, se baseará em três eixos: a cultura como parte essencial da economia verde, a soberania alimentar no mundo moderno e a [[:w:sustentabilidade|sustentabilidade]].
A ideia é fazer uma reedição da Kari-Oca, como a que houve na [[:w:ECO-92|ECO-92]]. O objetivo é permitir que as sugestões apresentadas pelos líderes indígenas sejam analisadas pelos chefes de Estado e de Governo que se reunirão entre os dias 20 e 22. O documento final, a ser elaborado pelos índios, se baseará em três eixos: a cultura como parte essencial da economia verde, a soberania alimentar no mundo moderno e a [[:w:sustentabilidade|sustentabilidade]].


Em vários países [[:w:América Latina|latino-americanos]], como o [[:w:Equador|Equador]] e a [[:w:Bolívia|Bolívia]], os povos indígenas exercem forte influência nas decisões políticas e econômicas. Na Bolívia, por exemplo, é comum que os discursos públicos sejam feitos em espanhol e no idioma indígena predominante. O presidente boliviano, [[:w:Evo Morales|Evo Morales]], sempre se dirige com destaque aos que chama de "povos originais", em referência aos índios.
Em vários países [[:w:América Latina|latino-americanos]], como o [[:w:Equador|Equador]] e a [[:w:Bolívia|Bolívia]], os povos indígenas exercem forte influência nas decisões políticas e econômicas. Na Bolívia, por exemplo, é comum que os discursos públicos sejam feitos em espanhol e no idioma indígena predominante. O presidente boliviano, [[:w:Evo Morales|Evo Morales]], sempre se dirige com destaque aos que chama de "povos originais", em referência aos índios.
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Revisão das 02h18min de 21 de julho de 2018

Agência Brasil

Brasil • 15 de junho de 2012

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Paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, cerca de mil índios de várias etnias e países estarão reunidos para debater as questões que angustiam os chamados povos originais. Confirmaram presença representantes da Nigéria, do Japão e do Canadá, além dos brasileiros. Os índios ficarão em uma aldeia urbana denominada Kari-Oca, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Até o dia 22 de junho de 2012, os líderes indígenas deverão debater questões relativas ao meio ambiente e ao combate à pobreza. A Kari-Oca é formada por alojamentos, refeitório e cinco tendas para a discussão de temas e atividades culturais, além de duas ocas tradicionais de povos do Alto Xingu - erguidas com vigas de madeira levadas pelos índios.

A ideia é fazer uma reedição da Kari-Oca, como a que houve na ECO-92. O objetivo é permitir que as sugestões apresentadas pelos líderes indígenas sejam analisadas pelos chefes de Estado e de Governo que se reunirão entre os dias 20 e 22. O documento final, a ser elaborado pelos índios, se baseará em três eixos: a cultura como parte essencial da economia verde, a soberania alimentar no mundo moderno e a sustentabilidade.

Em vários países latino-americanos, como o Equador e a Bolívia, os povos indígenas exercem forte influência nas decisões políticas e econômicas. Na Bolívia, por exemplo, é comum que os discursos públicos sejam feitos em espanhol e no idioma indígena predominante. O presidente boliviano, Evo Morales, sempre se dirige com destaque aos que chama de "povos originais", em referência aos índios.

Fontes