Camada de ozônio pode se recuperar em 40 anos, diz ONU

Fonte: Wikinotícias

10 de janeiro de 2023

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Um estudo liderado pela ONU mostra que um buraco na camada de ozônio sobre a Antártica está a caminho de se recuperar totalmente em cerca de quatro décadas, graças à eliminação gradual global de quase 99% das substâncias proibidas que destroem a camada de ozônio.

O relatório, publicado a cada quatro anos, foi apresentado na segunda-feira na 103ª Reunião Anual da Sociedade Meteorológica Americana em Denver.

O relatório indica que, se as políticas atuais continuarem em vigor, espera-se que a camada de ozônio recupere os valores de 1980 – antes do aparecimento do buraco – por volta de 2066 na Antártida, em 2045 no Ártico e em 2040 no resto do mundo. Ele mostra que o buraco na camada de ozônio na Antártica vem melhorando lentamente em área e profundidade desde o ano 2000.

A avaliação científica monitora o progresso do Protocolo de Montreal, um acordo global alcançado em 1987 e implementado em 1989, destinado a proteger a camada de ozônio da Terra eliminando gradualmente os produtos químicos que a destroem, frequentemente usados ​​como propulsores em produtos domésticos ou no ar condicionamento.

Em um comunicado, a Secretaria de Ozônio do Programa Ambiental da ONU, Meg Seki, disse que os dados de recuperação de ozônio neste último estudo são “notícias fantásticas”.

“O impacto que o Protocolo de Montreal teve na mitigação da mudança climática não pode ser exagerado”, disse ela, chamando o tratado de “um verdadeiro defensor do meio ambiente”.

A última avaliação foi feita com base em extensos estudos, pesquisas e dados compilados por especialistas da Organização Meteorológica Mundial da ONU; o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional; a agência espacial americana, NASA; e a Comissão Europeia.

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