Saltar para o conteúdo

Presidente Lasso dissolve a Assembleia Nacional do Equador

Fonte: Wikinotícias
Lasso em 2022

17 de maio de 2023

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional por decreto na quarta-feira, antecipando as eleições legislativas e presidenciais, um dia depois de apresentar sua defesa diante das câmeras em um julgamento político contra ele.

Lasso nega as acusações de que fez vista grossa para supostos desfalques relacionados a um contrato da estatal de transporte de petróleo Flopec, argumentando que seu governo fez mudanças lucrativas no acordo, assinado anos antes de sua posse.

Com a decisão, o presidente equatoriano encerra o processo de impeachment contra ele e poderá governar por até seis meses por decreto com controle da Corte Constitucional.

Em um canal de rádio e televisão, Lasso alegou que "todos os esforços do Poder Legislativo estão voltados para desestabilizar o governo".

Lasso deve agora convocar eleições presidenciais e legislativas. Os vencedores dessas eleições completarão o atual mandato presidencial e legislativo que termina em maio de 2025.

O presidente argumentou que a dissolução da Assembleia “é uma decisão democrática não só porque é constitucional, mas porque devolve ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições”.

“Esta é a melhor decisão possível, que abre caminho para recuperarmos a esperança, a tranquilidade”, acrescentou, e disse que “este é um novo momento de otimismo”.

O tribunal eleitoral do Equador deve agora decidir a data das novas eleições dentro de sete dias após a dissolução da Assembleia Nacional.

Em entrevista coletiva posterior, o chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas, general Nelson Proaño, manifestou seu apoio. Pediu aos equatorianos que mantenham um clima de respeito à lei e alertou que não será permitida a ruptura da ordem constitucional por meio da violência e que, nesse caso, as Forças Armadas e a polícia agirão "firmemente para proteger a vida, os direitos e as garantias dos equatorianos".

Fontes