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Países divergem sobre regulação do mercado financeiro internacional

Fonte: Wikinotícias
Chefes de Estado, que estão na capital do Reino Unido para o encontro do G20, vão a jantar oferecido pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Agência Brasil

2 de abril de 2009

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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, defenderam ontem (1º) mudanças no sistema financeiro mundial como forma de dar uma resposta efetiva à crise.

Durante encontro em Paris, antes de se dirigirem a Londres, para a reunião do G20, grupo das maiores economias do mundo, Sarkozy disse que Brasil e França precisam unir forças para que o mundo avance.

Da França, o presidente Lula seguiu para Londres no trem de alta velocidade, sob o canal da Mancha. Na viagem, ele disse que a solução da crise depende de um esforço global.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que acompanha o presidente, afirmou que o G20 deve aprovar a criação de um fundo internacional de US$ 1 trilhão para socorrer a economia mundial. O Japão e a União Européia devem contribuir, cada um, com US$ 100 bilhões, e a Noruega, com US$ 48 bilhões.

O presidente Lula adiantou que o Brasil também pode contribuir com o fundo, desde que as reservas do país não sejam postas em risco. Segundo o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, o mundo tem novos parceiros na busca de soluções para a crise. Para ele, todos os participantes da reunião de hoje (2) devem concordar que é preciso aprovar um plano global de recuperação da economia.

Contrário à regulamentação internacional do mercado financeiro, como propõem Alemanha, França e Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que cada país tem seus interesses e deixou claro que não vai concordar com todos os pontos que vão ser discutidos.

Ontem à noite, os presidentes e líderes mundiais foram recebidos pela Rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham. Depois, tiveram um jantar na residência oficial do primeiro-ministro Gordon Brown.

Hoje, os presidentes e líderes mundiais participam de duas reuniões durante o dia, quando será elaborado um documento sobre os rumos da economia mundial.


Fontes