Pelo menos 100.000 grupos em 150 países atingidos por ciberataque

Fonte: Wikinotícias

14 de maio de 2017

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Neste sábado (13), o ataque cibernético que atingiu mais de 100 países foi controlado. Isso foi relatado pela Agência EFE.

O analista de segurança Vicente Díaz afirma: "Está controlado. O código malicioso que foi utilizado para o ciberataque já foi neutralizado. Na sexta-feira, ele pegou de surpresa muita gente. Mas assim que as empresas entenderam o que estava acontecendo, todo o mundo correu para encontrar uma solução".

O fato do ataque ter atingido diversos países o tornou o principal assunto dos jornais: "Foi revelador para muita gente. Em sete ou oito anos não havia ocorrido outro igual". Díaz ressalta a insegurança nas redes e se diz "surpreso pela virulência, o sucesso desmesurado, a magnitude mundial e a capacidade destrutiva do código utilizado".

"Mas não acredito que fosse um ataque dirigido, sim massivo. Se o objetivo fosse causar caos, então haveria uma mensagem e não um resgate", acrescentou.

Sem precedentes

Em comunicado, o Serviço Europeu de Polícia (Europol) afirmou que esse ataque foi "sem precedentes": "O recente ataque tem um nível sem precedentes e requer uma investigação internacional complexa para identificar os culpados".

A Europol acrescentou que está "trabalhando em estreita colaboração com as unidades de investigação de crimes cibernéticos dos países afetados e os principais parceiros da indústria para mitigar a ameaça e ajudar as vítimas".

Efeitos

O ataque atingiu órgãos do governo brasileiro, como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que suspendeu os serviços ontem (12). Na França, o ataque atingiu a fábrica de automóveis da Renault.

A ministra de Interior do Reino Unido, Amber Rudd, afirmou que o ataque atingiu unidades médicas. Em pronunciamento em Londres, ela afirmou que 48 das 248 localidades do Serviço Nacional de Saúde foram afetados.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disseram que isso não afetou a privacidade dos dados médicos.

Fonte