Novo ciclone subtropical pode se formar na costa do Sudeste

Fonte: Wikinotícias

15 de fevereiro de 2024

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Um novo ciclone subtropical está prestes a se formar na costa do Rio de Janeiro entre os dias 15 e 16 de fevereiro. O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) na tarde de ontem (15) alertou para "possível formação de ciclone subtropical a partir de 150000Z com pressão central de 1010HPA em 24S040W, movendo-se para leste e depois sul, com vento ciclônico força 7/8 e mar grosso associado afetando as áreas bravo, delta e sul oceânica".

Episódios de chuva extrema, com raios, trovoadas, rajadas de vento e queda de granizo também são esperados para grande parte do Rio de Janeiro, Sul de Minas Gerais, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte de São Paulo. Segundo previsões do Instituto Nacional de Meteorologia, volumes de 60 a 100 mm diários podem ser registrados nos municípios citados, sendo o maior perigo na Costa Verde Fluminense. Há possibilidade de ressaca na costa com ondas de até 3 metros de altura, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)

Ciclone tropical descartado

No primeiro boletim especial, o CHM havia informado a possibilidade de ciclone tropical na costa do Rio de Janeiro, mas duas horas depois o anúncio foi atualizado. Segundo estudos feitos pela Universidade Federal do Rio De Janeiro (UFRJ), as águas em superfície na costa do estado fluminense estavam com temperatura aproximada de 27°C o que, em tese, seria combustível para a formação de sistemas atípicos, seja o ciclone subtropical, seja tropical. O último sistema atípico registrado em águas brasileiras foi a depressão subtropical 01Q em janeiro de 2023.

Provável intensificação

Se os ventos sustentados deste ciclone se intensificarem, ele poderá alcançar a categoria de depressão subtropical e em aprofundamento maior do sistema, tempestade subtropical, podendo receber um nome que pela lista atualizada do CHM é Akará. A última tormenta a receber um nome foi Yakecan em maio de 2022. Na época, Yakecan deixou um rastro de destruição no Rio Grande do Sul e no Uruguai, causando duas fatalidades, além de uma forte onda de frio.

Fontes[editar | editar código-fonte]