Uribe diz que alguns sindicatos fazem "democracia de fachada e terrorismo de verdade"

Fonte: Wikinotícias

22 de julho de 2007

link=mailto:?subject=Uribe%20diz%20que%20alguns%20sindicatos%20fazem%20"democracia%20de%20fachada%20e%20terrorismo%20de%20verdade"%20–%20Wikinotícias&body=Uribe%20diz%20que%20alguns%20sindicatos%20fazem%20"democracia%20de%20fachada%20e%20terrorismo%20de%20verdade":%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Uribe_diz_que_alguns_sindicatos_fazem_%22democracia_de_fachada_e_terrorismo_de_verdade%22%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
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O Presidente da Colômbia Álvaro Uribe Vélez disse que é uma afronta à democracia o apoio de organizações sindicais colombianas a grupos guerrilheiros e terroristas que teria sido firmado por essas organizações durante um fórum político esquerdista ocorrido em Quito, no Equador.

Assim como não se pode estar na política e no paramilitarismo e na guerrilha, tampouco se pode estar com o sindicalismo e com a guerrilha e o paramilitarismo ao mesmo tempo. Ou estamos com o que é lícito ou com o que é ilícito, portanto não pode haver quem apareça como filiado a organizações sindicais e que simultaneamente participe de grupos armados à margem da lei, declarou o Presidente.

O Presidente disse que é grave que haja uma reunião política onde se produza uma declaração para apoiar o terrorismo. Então qual é a realidade do espírito democrático? Democracia de fachada e terrorismo de verdade. Democracia de discurso e terrorismo de ação.

Uribe qualificou de "hipocrisia e farsa" o comportamento de sindicalistas que vão aos Estados Unidos exigir maior segurança, ao mesmo tempo em que participam de encontros onde declaram apoio a grupos terroristas e à margem da lei.

Uribe ainda declarou:

Eu era estudante de uma universidade pública e as guerrilhas combinavam diferentes formas de luta. Assassinavam e se infiltravam no movimento operário, seqüestravam e se infiltravam em setores da política. Diziam: 'Não. É válido combinar todas as formas de luta'.

E por causa de um Estado omisso, que não prestou a atenção necessária a tempo, a reação foi a reação paramilitar. Surgiram os paramilitares, se igualaram em atrocidade às guerrilhas e o país virou isso que estamos sofrendo: paramilitares assassinam líderes sindicais acusando-os de ser colaboradores da guerrilha. E a guerrilha assassina líderes sindicais acusando-os de ser colaboradores do paramilitarismo.

O Presidente Álvaro Uribe ainda questionou as críticas que seu governo recebe de setores internacionais apesar dos esforços do governo em proteger sindicalistas:

Porque setores da comunidade internacional nos acusam de que não há proteção a líderes sindicais e que há impunidade. Justamente o Governo que mais tem se empenhado em protegê-los. Aqui se assassinavam 256 ao ano. Este ano foram assassinados seis filiados a organizações sindicais e 12 líderes em todo o país.

O Presidente lembrou ainda que entre os sindicalistas mortos um fazia parte das FARC e morreu com o fuzil na mão durante enfrentamento contra o Exército, e outro que apesar de ser chamado de sindicalista, não exercia atividade sindical.

Fontes