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Uganda declara surto do vírus Sudão

Fonte: Wikinotícias

de janeiro de 2025

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Uganda declarou ontem, 30 de janeiro, um surto do vírus Sudão, um dos seis vírus conhecidos do gênero Ebolavirus, na capital Kampala. O primeiro caso confirmado foi de uma enfermeira do Hospital Nacional de Referência Mulago, que faleceu.

Até agora, 45 contatos próximos da enfermeira foram identificados e estão sob monitoramento, mas o rastreamento em Kampala, uma cidade densamente povoada com mais de 4 milhões de habitantes, pode se transformar num grande desafio se o surto não for contido agora.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que aceitou a declaração, está apoiando as autoridades locais para conter a ameaça e já disponibilizou US$ 1 milhão para ajudar na resposta. A Organização também trabalha com técnicos para desenvolver e testar uma vacina em Uganda.

Este é o nono surto de Ebola em Uganda desde 2000. O último surto ocorreu em 2022 e 2023, e causou 55 mortes.

Sintomas e letalidade

Os infectados com o vírus Sudão costumam ter febre alta, dor de cabeça, vômito com sangue, dores musculares e sangramento - a chamada febre hemorrágica.

A doença é transmitida entre humanos por contato com fluidos corporais.

Não há cura para o vírus Sudão, mas o tratamento de suporte pode ajudar a melhorar as chances de sobrevivência.

A taxa de letalidade do vírus Sudão é alta, variando de 41% a 100% (média de 70.5 %, portanto), o que significa que de cada 10 doentes, na média sete irão morrer.