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Trump adverte Hamas que 'não vai tolerar nenhum atraso' na aplicação de seu plano

De Wikinotícias

4 de outubro de 2025

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Nesse sábado (4), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou a pressão sobre o grupo palestino Hamas, afirmando que não aceitará adiamentos na implementação de seu plano para a libertação dos reféns e um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Neste sábado, a Casa Branca anunciou que Steve Witkoff, enviado de Trump ao Oriente Médio, e Jared Kushner, genro do presidente, viajarão ao Egito para concluir as negociações sobre as condições de libertação dos reféns.

Trump declarou na rede Truth Social, no decorrer da tarde, que Israel havia aceitado uma retirada preliminar da Faixa de Gaza e que o Hamas havia recebido essa informação.

"Após negociações, Israel aceitou a linha de retirada inicial, que mostramos ao Hamas", declarou o presidente em sua mensagem, que incluía um mapa com uma linha amarela na Faixa de Gaza, situada entre 1,5 e 3,5 km das fronteiras do território palestino.

"O Hamas precisa agir rápido, ou então todas as apostas serão canceladas", declarou o líder americano em sua plataforma de mídia social, Truth Social.

"Não tolerarei demora, que muitos acreditam que acontecerá, nem qualquer resultado em que Gaza represente uma ameaça novamente. Vamos fazer isso, RÁPIDO. Todos serão tratados com justiça!", escreveu.

Trump também expressou gratidão a Israel por suspender "temporariamente os bombardeios para dar uma chance de conclusão à libertação dos reféns e ao acordo de paz". As declarações do americano foram feitas após três ataques aéreos distintos na manhã deste sábado na cidade de Gaza.

De acordo com o Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, 66 pessoas perderam a vida no território palestino nas últimas 24 horas, aumentando o total desde o início do conflito para 67.074. Conforme um comunicado divulgado no Telegram, 265 pessoas adicionais foram hospitalizadas com ferimentos.

Ainda neste sábado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou esperar que todos os reféns detidos em Gaza sejam liberados "nos próximos dias".